segunda-feira, 28 de setembro de 2009

UMA GESTÃO DEPRIMIDA

A Câmara Municipal de Salvaterra de Magos torna evidente, nos últimos dias deste mandato, o cansaço e a incapacidade da liderança BE. O eleitoralismo e a insensibilidade acompanham lado a lado esta gestão autárquica.

DO ELEITORALISMO

Colocação de placas a torto e a direito anunciando obras que em 12 anos não fizeram e publicitando como suas obras que a fazerem-se um dia serão da iniciativa privada e não pública.

Lançamento de concursos para obras de última hora cuja execução ocorrerá já em período de campanha eleitoral e que serão os próximos executivos camarários a pagar, dificultando o desenvolvimento de uma estratégia de promoção do emprego, fixação de empresas, e criação de áreas industriais que tanta falta faz.

Admissão de pessoal em pré-campanha eleitoral, usando o desespero dos jovens, pela inércia e incompetência da gestão BE em gerar desenvolvimento e empregos, para os envolver politicamente.

Contaremos com TODOS os funcionários da Câmara Municipal, se viermos a merecer a confiança maioritária do eleitorado, sem temores e sem necessidade de devoção ao líder.

DA INSENSIBILIDADE

Primeiro foram as obras inacabadas e inauguradas: Depósito (sem) Água do Granho, ½ da pavimentação das Ruas da Eira (Glória) e da Bica (Várzea), arranjo urbanístico de parte da envolvente à antiga Escola Primária do Bairro D. Olga (Muge).

É também o aumento – de um mês para o outro – para mais do dobro, das despesas mensais das famílias com água e esgotos, evidenciando incapacidade negocial da sua liderança ao aceitar punir os seus cidadãos, num ano de grave crise económica e quando o concelho de Salvaterra de Magos é o que tem a maior taxa de desemprego do distrito (e uma das dez piores do País).

A saga prossegue com a incompetente resolução do problema dos transportes escolares e o atraso no início das actividades de enriquecimento curricular (inglês, música, informática, …), Sem saber o que fazer, depois de despedir o vereador do pelouro, e por estar há 4 meses em festejos sem tempo para cuidar das pessoas e resolver os problemas do dia-a-dia, a liderança BE permitiu que as aulas começassem sem actividades de enriquecimento curricular, que os transportes escolares não chegassem aos alunos, que as suas famílias tivessem de resolver um problema que é competência municipal e que em muitos outros casos as crianças fiquem depositadas junto ao portão da Escola aguardando quase 1 hora pelo início das aulas.

É o desnorte!... estou convicto que será possível fazer melhor, não acha?!...

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