segunda-feira, 9 de novembro de 2009

O(S) MURO(S)

Tem-se falado muito dos muros que nos dividem. O muro que separa as Coreias, o que afasta os irlandeses protestantes dos católicos, o que se situa na fronteira entre a Índia e o Bangladesh, o que segrega norte-americanos e mexicanos, israelitas e palestinianos.

(Muro na Cisjordânia)

Há também muros urbanos, muros que separam cidadãos de um mesmo País. Diversos quilómetros em Bagdad (Iraque), muitos outros no Brasil que separam as “favelas” dos ricos das dos pobres, o que aliás também já acontece em Portugal, basta olhar para o que envolve (e protege?!)  alguns dos nossos condomínios de luxo.

 (Muro delimitando uma favela no Rio de Janeiro)

Mas são os muros que construímos em torno de nós próprios que mais nos afastam dos outros e não nos permitem ver. Perdeu-se muito da noção que havia da vida em comunidade e do respeito pelo próximo, em nome de um individualismo galopante.
É preciso combater a indiferença, a desilusão e a ignorância. É com aquilo que nos une e não com o que nos divide que podemos contribuir para inverter este estado de coisas. E temos de começar por nós… não pode valer tudo!

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