quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Cuidado, perigo!...

Chamámos a atenção dos responsáveis autárquicos, há mais de 4 meses, para o perigo que representava a falta de vedação num dos lados da Ponte D. Amélia em Muge, precisamente aquele que é destinado à circulação de peões, como a foto acima demonstra.
Foram as viaturas da agricultura que, alegadamente, ao circularem na ponte entre as duas margens do Tejo embateram naquele gradeamento, o que justificou a sua remoção para reparação. Ou seja, a inexistência daquela barreira física poderá ocasionar que as alfaias das máquinas agrícolas embatam directamente nas pessoas que circulem a pé naquele passeio.

A hesitação e o protelar da resolução deste problema por parte da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos trouxe um novo perigo. As pessoas que usem aquele passeio para atravessar a ponte encontram buracos no chão (como a imagem ilustra) que podem pôr em causa a sua integridade física, apesar da tentativa de minorar o risco com a colocação de um sinal e de fitas.
Era nosso compromisso eleitoral que as Câmaras Municipais do Cartaxo e de Salvaterra de Magos avaliassem os custos de uma alteração à Ponte que passasse pela supressão de um dos passeios, ficando parte da sua largura para alargamento da faixa de rodagem e a outra parte para alargamento do único passeio que permaneceria.
Esta sugestão, que mantém toda a acuidade, não é a solução mais imediata para os problemas que descrevemos.

Na nossa opinião a Câmara Municipal devia:
1.    Passar já a circulação de peões e de bicicletas para o mesmo lado – o esquerdo, pois mantém o gradeamento – mudando a sinalização à entrada da ponte de modo a informar dessa alteração os peões e os ciclistas;
2.    Tapar o acesso – em ambas as entradas da ponte - ao passeio do lado oposto mantendo-o, contudo, sem gradeamento para facilitar a movimentação das viaturas agrícolas e termos tempo para avaliar se a solução (de supressão de um dos gradeamentos) resulta;
3.    Recolocar as chapas em falta no pavimento, mesmo após a interdição da circulação pedonal no local, para não haver perigo para ninguém (automobilistas com viaturas avariadas, pessoal da manutenção, etc.).

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