sábado, 20 de fevereiro de 2010

RELATÓRIO DA INSPECÇÃO-GERAL DE FINANÇAS (2)

Continuamos a divulgação do resultado da auditoria financeira feita pela Inspecção-Geral de Finanças (IGF), em meados do ano passado, às contas e ao endividamento do município de Salvaterra de Magos (MSM) nos anos de 2006, 2007 e 2008.
A Câmara Municipal de Salvaterra de Magos já devia mais de 4,2 milhões de euros, em Dezembro de 2008, e o eleitoralismo do ano passado leva-nos a presumir que a dívida se aproxima certamente dos 5 milhões de euros, valor que - a confirmar-se - ultrapassa em 30% a muito criticada (pela liderança bloquista) dívida “herdada” das gestões socialistas... incoerências, contradições!...

Vamos então ao sumário do Relatório
Sob o título: “Sistemático empolamento das receitas de capital” podemos ler:
“(...) Contudo ao nível das rubricas de receita de capital verifica-se uma prática de empolamento do orçamento (com taxas de execução de, respectivamente, 56%, 57% e 56%), ao arrepio do objectivo visado no POCAL com a consagração de regras previsionais. Deste empolamento decorreu a ineficácia dos documentos previsionais como instrumentos de gestão, por não reflectirem uma realista expectativa da execução orçamental da Autarquia”.

Sob o título: “Violação, em 2008, do princípio do equilíbrio orçamental em sentido substancial” podemos ler:
“A mesma prática de empolamento, ao nível da previsão da receita, deu origem à realização de despesas orçamentais  sem que a Autarquia dispusesse de meios monetários suficientes para efectuar o seu pagamento (...).

VOLTAREMOS DE NOVO A ESTE TEMA AMANHÃ.

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