Depois de há cerca de 20 anos a Câmara Municipal de Salvaterra de Magos ter recuperado e dignificado o espaço envolvente à Fonte do Arneiro, na AV. José Luís Brito Seabra em Salvaterra de Magos, o qual já veio a merecer uma outra intervenção posterior, continua por tratar parte da área que a envolve, que se mantém em terra batida e com ervas.
Até quando?!
Já era tempo de a Junta de Freguesia, a Câmara Municipal, ou ambas (em parceria), avançarem para uma pequena intervenção que dignificasse o local, pois os ganhos, face à excelência da localização, seriam relevantes.
Fica a sugestão e... aguardemos!
Não se fique pela sugestão. Insista, porque se trata de património histórico-cultural do concelho.
ResponderEliminarTrata-se de uma fonte – que, de facto, foi reabilitada há mais de 20 anos. Como outras, aliás, num tempo em que a CM investia na instalação e/ou na ampliação das redes públicas de abastecimento de água. Num tempo em que até havia escolas cuja água de abastecimento era proveniente de cisternas que armazenavam a água da chuva... Num tempo de progresso, de desenvolvimento social e sanitário, em que (decerto se lembra) colaborámos para localizar, proteger e reabilitar obras de arte na história do abastecimento de água do concelho.
Ao longo dos anos, muitas se perderam. E outras estão abandonadas, em fase constrangedora de degradação. Aponto-lhe duas – que também carecem de intervenção urgente.
Uma: fonte de mergulho no Bairro D. Olga, em Muge, num então caminho do campo…
Outra: fonte de bica aberta, seca, na EN-118, junto ao cruzamento para Marinhais – aparentemente num terreno privado.
E, para terminar, permita-me que faça referência a uma outra que foi substituida por um marco… Confesso que nunca soube porquê: em Muge, pouco depois do cruzamento para a Glória do Ribatejo; a fonte anterior foi demolida e nem o arranjo envolvente escapou…
Quem não preserva o que os antepassados construiram perde a memória e fica sem referências para o futuro.
Bem me lembro, bem me lembro!...
ResponderEliminarTenho pena que os autarcas - de um modo geral os políticos - tudo façam (quando chegam ao poder) par destruir a ima gem daqueles que os antecederem nas funções público-políticas. É como se houvesse necessidade de menosprezar, de desvalorizar o passado, para que esses políticos (autarcas, no caso) possam sobressair! Não concordo, jamais o farei. O mérito de cada um resulta não da perda de memória do que foi feito, mas de apreciação e valoração do que está a ser feito!
Oliveira, creio que a fonte a que se refere nop B. D. Olga é a fonte Costa, existe, está de boa saúde e foi uma das últimas que foi recuperada nessa perpetuação da história a que alude. A de Marinhais, aos Ramalhais, nunca foi recuperada, não sei sinceramente porquê?! Talvez por estar como diz em terreno privado, mas acima de tudo por falta de vontade.
Espero na minha "curta" passagem pela política deixar pelo menos um contributo: o que mais importa não é discutir o mérito (ou o demérito) de gestões anteriores, é concentrarmo-nos no que há para fazer er cada um de nós procurar ADICIONAR!...
Lembro-me também da inexistência de etares (financiadas e que não passaram do papel embora recebidas as verbas), lembro-me da única etar existente ter sido encerrada pelo ministério do ambiente, lembro-me do desrespeito pelo património (Falcoaria Real por exemplo). Não suporto políticos mas salvaterra não tem saudades desses tais 12, 20 ou 25 anos...
ResponderEliminarSe bem me lembro também, a Fonte do Arneiro só foi dignificada já com BE na junta, verdade seja dita.
Caro(a) anónimo(a)
ResponderEliminarLamento que tenha perdido a estima pelos políticos.
Por vezes todos nós também perdemos alguma memória do que em cada altura vai sendo feito - Centros de Dia, lar, Escolas, Postos de Saúde, redes de águas, esgotos, etc, etc. Mas é a nossa natureza! Gostamos sempre mais do que é mais recente para o bem e para o mal.
Relativamente à Fonte do Arneiro a primeira intervenção foi feita há cerca de 20 anos, lembro-me bem, foi feito pela Câmara, nessa altura recuperou-se a fonte, colocou-se um gradeamento, construiu-se o impasse, implantaram-se esgotos, etc.
Mais recentemente o local sofreu de novo uma intervenção.
E é assim que a vida deve ser feita. Os autarcas vão somando obra á obra feita e não há necessidade, nem vantagem, em estarem sempre a maldizer os que o antecederam. É isso que faz depois qom que pessoas como você percam a estima pelos políticos.