domingo, 27 de junho de 2010

PRIORIDADE AO CRESCIMENTO E AO EMPREGO


Na reunião que se realizou em Bruxelas, em 17 de Junho, os líderes da UE aprovaramm a nova estratégia para o crescimento e o emprego"Europa 2020". A reunião, que decorreu durante apenas um dia, sob a Presidência de Herman Van Rompuy, Presidente do Conselho Europeu, debateu também a próxima Cimeira do G20, a governação económica e a estratégia climática pós Copenhaga.
A estratégia "Europa 2020" propõe grandes objectivos comuns, como por exemplo o emprego, a investigação e o desenvolvimento, a educação e a redução da pobreza. Neste contexto, os Chefes de Estado ou do Governo avaliaram, também, os trabalhos relativos aos entraves ao crescimento.
O Conselho Europeu estabeleceu a posição da União para a Cimeira do G20 a realizar em Toronto, nos dias 26 e 27 de Junho de 2010, centrada na regulação e supervisão dos mercados financeiros.
Durante um almoço de trabalho, o Grupo de Missão para a governação económica, que trabalha sob a Presidência de Van Rompuy, apresentará aos líderes da UE um relatório provisório.
A Cimeira procedeu também a uma nova avaliação da política relativa às alterações climáticas após a Conferência de Copenhaga.

(in http://www.consilium.europa.eu/showFocus.aspx?id=1&focusId=492&lang=pt)

3 comentários:

  1. Efectivamente, na reunião dos líderes da EU de 17 de Junho, foi aprovado uma estratégia (que de novo não tem nada, aliás não há estratégias novas, nem velhas. Estas definem-se consoante o problema e a necessidade de o solucionar) para o crescimento e o emprego"Europa 2020". Embora eu preferisse mais uma táctica, do que uma estratégia.

    O problema, está em primeiro lugar na capacidade dos falsos obreiros e falsos pastores cá do burgo em transformar a dita estratégia numa oportunidade de solucionar alguns dos problemas do país.

    Mas que credibilidade tem os ditos cujos (desgovernantes), para garantirem crescimento, emprego, confiança, e outras coisas mais, se os mesmos para o ano de 2009:

    a) preveniram um défice de 2,2% e o défice foi de 9,3%;
    b) preveniram um aumento do consumo público de 0,2% e o consumo público aumentou 2,6%;
    c) preveniram um acréscimo de investimento de 1,5% e o investimento decresceu -11,8%;
    d) preveniram um acréscimo da procura interna dos 0,9% e e a procura interna diminuiu -2,9%;
    e) preveniram um acréscimo das exportações de 1,2% e elas decresceram -12%;
    f) preveniram um aumento de emprego de 0,4% e o emprego diminuiu -2,9%;
    g) preveniram uma taxa de desemprego de 7,6% e ela foi de 9,5%;
    h) etc. etc. etc.

    Perante isto (que acontece continuamente), é mesmo preciso grande lata para garantir o que quer que seja. Que garantia, que credibilidade, que confiança tal estratégia pode merecer, quando a mesma for apresentada ao país?

    ResponderEliminar
  2. É - como ambos sabemos - bem mais fácil fazer prognósticos depois dos acontecimentos ocorrerem! É bem mais simples criticar do que fazer. Aliás regra geral unimo-nos na concenação e dividimo-nos na solução.
    Quero crer que apesar de haver incompetência ou menor qualidade em alguns líderes europeus, como em todas as actividades em geral, custa-me a aceitar que TODOS o são. Daí que discorde da sua (pre)visão pessimista. Se cá continuarmos, daqui a uns anos veremos quem mais se aproximou!...

    ResponderEliminar
  3. Desculpem, onde está "concenação" devia estar "condenação".

    ResponderEliminar