domingo, 26 de setembro de 2010

A COMUNICAÇÃO SOCIAL NO CONCELHO E NA REGIÃO

Set 23, 2010
Segurança Social está a encerrar balcões de atendimento por todo o distrito

(O Centro Distrital de Segurança Social de Santarém tem ignorado todos os pedidos de informação e esclarecimentos que lhe têm sido dirigidos)

A Segurança Social está a encerrar uma parte dos 36 balcões de atendimento permanente que tem espalhados por todo o distrito, mas ainda não anunciou em concreto quais os que vão fechar portas.
A falta de informações oficiais sobre este processo está a provocar grande apreensão em Câmaras Municipais, Juntas de Freguesia e nas populações afectadas, que estão obviamente contra o encerramento dos serviços locais.
A 30 de Agosto de 2010, o nosso jornal solicitou via e-mail esclarecimentos sobre este assunto ao Centro Distrital de Segurança Social de Santarém (CDSSS), mas o organismo presidido por Anabela Santos Rato não enviou qualquer resposta até à data.
Questionámos em concreto que balcões já fecharam ao público, quais vão ser encerrados e quais os motivos que justificam esta reorganização da rede de serviços, e aguardamos pelas explicações.
No concelho de Ourém, os balcões de Caxarias e Freixianda foram encerrados há meses sem aviso prévio, mas vão reabrir em breve porque a Câmara Municipal vai colocar funcionários do município a assegurar o seu funcionamento.
O presidente da autarquia, Paulo Fonseca, explicou ao nosso jornal que, quando foi informado do fecho dos balcões, solicitou uma reunião ao Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social, onde deixou a proposta para que fosse a Câmara a responsabilizar-se pelo serviço, mediante delegação de competências.
“A proposta já foi genericamente aceite, e falta discutir apenas algumas condições e dar formação aos funcionários”, explicou Paulo Fonseca, acrescentando não poder aceitar “que o segundo maior concelho do distrito tenha apenas uma técnica da Segurança Social e ainda por cima seja confrontado com o encerramento de serviços”.
Já o balcão de Alcanede encontra-se “encerrado temporariamente” desde o passado mês de Abril, altura em que a única funcionária foi deslocalizada para Santarém, alegadamente para substituir uma colega que estaria de baixa.

(O balcão de atendimento permanente de Alcanede encerrou "temporariamente" no passado mês de Abril)

Quase seis meses depois, a técnica ainda não regressou e os utentes têm sido obrigados a deslocar-se à capital do concelho, que se situa a 26 quilómetros, ou a Rio Maior e Alcanena para tratar dos seus assuntos.
Entre a população, cresce a desconfiança que o balcão já não voltará a funcionar.
Segundo conseguimos apurar, vários moradores já contactaram o CDSSS via e-mail e até por carta registada, mas também não obtiveram qualquer resposta.
No concelho de Salvaterra de Magos, o encerramento do balcão de Marinhais já deu origem a duas moções de contestação aprovadas por unanimidade, uma pela Câmara Municipal a 17 de Agosto, e outra pela Junta de Freguesia de Marinhais a 13 de Setembro.
Segundo este documento, o encerramento do balcão “deixou surpresos todos os autarcas do município”, para quem “não é aceitável acabar com um serviço que serve grande parte da população do concelho”, concretamente das freguesias de Marinhais, Muge, Glória do Ribatejo e Granho.
O executivo da Junta acrescenta ainda ser inaceitável que “o encerramento tenha sido feito sem qualquer possibilidade de diálogo” e pede que seja encontrada uma alternativa “para não prejudicar a população que necessita do serviço”
A estes exemplos, somam-se os balcões de Riachos, no concelho de Torres Novas, e Minde, Alcanena, que foram também já encerrados.


Sexta, 24 de Setembro 2010

Sociedade
Avaria no sistema de energia eléctrica deixa Marinhais sem água

A população da freguesia de Marinhais, concelho de Salvaterra de Magos, esteve sem água durante grande parte do dia de quarta-feira, 22 de Setembro. Segundo a Águas do Ribatejo (AR), o corte no abastecimento de água deveu-se a uma “avaria no sistema de alimentação de energia eléctrica no furo que abastece a localidade”.
Ainda segundo o gabinete de comunicação, a AR teve conhecimento do problema cerca das oito da manhã, garantindo que hora e meia depois o problema estava resolvido. “Logo que foi informada da falta de água, a equipa de prevenção da AR iniciou todos os procedimentos para minimizar os prejuízos que pudessem ser causados aos consumidores domésticos e industriais privados de abastecimento. Foi informado de imediato o piquete da EDP e foram mobilizadas as equipas da AR que encontraram uma alternativa que permitiu repor o abastecimento cerca das 09h30”, pode ler-se no comunicado enviado a O MIRANTE.
Mário Rosa, morador em Marinhais queixa-se que esteve sem água até às seis da tarde de quarta-feira. “Tentei falar com a Águas do Ribatejo mas é muito difícil conseguir falar com eles. Esta é uma situação frequente em Marinhais. No Verão praticamente não há água, só corre uma ‘pinguinha’ nas torneiras”, explica a O MIRANTE.
A presidente da Junta de Freguesia de Marinhais, Maria de Fátima Gregório, admite que o problema tenha sido resolvido à hora que a AR refere, mas explica que em certos “pontos” da freguesia a água só chegou ao final da tarde. “A avaria pode ter sido reparada às 09h30, mas cerca das 17h00 ainda havia pessoas sem água. E quando a água voltou veio castanha. Apareceram muitas pessoas aqui na junta com água dentro de garrafas a reclamarem pelo transtorno causado”, explica a autarca que, disse, ter apresentado reclamação junto da empresa Águas do Ribatejo.
A AR confirma a cor “acastanhada” da água e explica que a cor deve-se à “presença de de manganês - metal de transição com aspecto semelhante ao ferro - que se aloja nas condutas mais antigas e é arrastado na água quando se restabelece o abastecimento”. A empresa intermunicipal explica ainda que “em breve” vão instalar um sistema de telegestão no subsistema de Marinhais que permite “acompanhar toda a rede de abastecimento de água à distância e detectar as avarias e anomalias” no momento, encurtando os tempos de reparação de avarias.

Quinta, 23 de Setembro 2010
Associação Humanitária de Foros de Salvaterra recebe viatura

A Câmara de Salvaterra de Magos entregou uma viatura de transportes de doentes no dia 12 de Setembro à Associação Humanitária de Foros de Salvaterra. A entrega da viatura está inserida no âmbito do protocolo celebrado entre as duas instituições. O município comparticipa com cerca de 15 mil euros para a aquisição da viatura, verba que será pagas em duas tranches de 7.500 euros, transferidas em Setembro e Fevereiro de 2011. A proposta foi aprovada por unanimidade na reunião de câmara realizada a 15 de Setembro.

Nota do editor deste blog
A viatura foi adquirida pela Associação Humanitária dos Foros de Salvaterra pelo valor de 46.242,21 €, suportando a Câmara Municipal – como refere a notícia -15.000 €, a pagar por duas vezes. Parabéns pela coragem demonstrada à Associação, seus dirigentes e associados.

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