quarta-feira, 17 de novembro de 2010

NOVO AUMENTO DA ÁGUA


Em 2009 as despesas com água e saneamento suportadas pelas pessoas e pelas empresas - depois da constituição da empresa intermunicipal Águas do Ribatejo - em média, mais que duplicaram de preço.
Em Janeiro de 2010, poucos meses volvidos sobre aquele violento aumento, estes encargos que os consumidores suportam voltaram a aumentar 10%, quando a inflação no País foi nula.
Os seis Presidentes de Câmara que integram os órgãos dirigentes desta empresa preparam-se para decretar um novo aumento com base em "estudos económicos" que estão a realizar, dizem-nos. Pouco mais de um ano e meio volvido sobre a constituição desta empresa que é das Câmaras, proliferam estudos para justificar mais aumentos brutais, bem acima dos valores da inflação.
A ideia que fica é que aqueles autarcas esconderam das suas populações o preço que elas tinham de pagar para tornar viável esta empresa e os investimentos preconizados. A ser assim foi a pior opção. Omitir a realidade nunca é a solução.
Arrisco-me a afirmar, correndo menos risco de falhar que os autarcas que integram a empresa Águas do Ribatejo, que o aumento será de novo de 10% e, se assim for, ele já estava pré-estabelecido ao contrário do que agora dizem ou do que foi afirmado pela Srª Presidente da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos em reunião de Cãmara realizada em 13 de Janeiro de 2010 [ver post de 15.01.2010]. Suportam esta afirmação o facto de no estudo económico - elaborado há muitos meses atrás - que vai permitir a entrada do Município de Torres Novas nesta empresa, este novo tarifário para 2011 já constar daqueles cálculos. Estaremos pois no domínio da manipulação da informação muito querida por alguns dos nossos políticos.
Vamos ver se esta desconfiança se justifica!...


13 comentários:

  1. E a qualidade do abastecimento melhorou ou é o mesmo??!! e a da água melhorou ou esta ainda pior??!! e os aumentos para que se servem??!! para novos investimentos... ou para pagar ordenados??!!

    E quais são os investimentos que vão ser feitos em 2011 e os que foram feitos em 2010??!! e no nosso concelho??!!

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  2. A vergonhosa tarifa de água que existia e que dispensava as pessoas de ter toneiras e consumir demesuradamente este bem precioso que é a água, é que estava correcta não era sr. vereador? não se deixe ir por essa caminho da demagogia, não se deixe contagiar pela esquerda e pelo PS.

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  3. Caro(a) anónimo(a) prefiro ser influenciado, contagiado, contaminado até, estando junto das pessoas, vivendo com elas os problemas do dia-a-dia, do que as considerar seres menores, incapazes de se auto-limitarem como as suas palavras indiciam. Não é assim que vejo a função autárquica.
    Mover-me-ei sempre pelas minhas convicções, tendo em linha de conta a leitura que faço do que é o interesse público, seja esta postura - em cada momento - coincidente ou não com aquilo que pensa a maioria dos cidadãos eleitores.
    O que é inaceitável - e está expresso no post e foi evidenciado na última campanha eleitoral autárquica - é que alguém, ainda mais representando os seos concidadãos, possa omitir, manipular, escamotear informação sobre esta questão do preço da água, até porque é um bem essencial à vida. Na minha opinião não devia ser um negócio.
    O que dizemos (e dissemos)é que era intolerável ter havido mais que a duplicação do preço da água de um dia para o outro. O que não aceitamos é que não nos tenham dito - desde início - o preço de custo do m3 de água e qual a estratégia (menos danosa para as pessoas) para chegar a ele.
    Impuseram-nos uma solução, argumentaram com estudos económicos, esconderam-nos parte da verdade. E agora persistem nesse caminho!...

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  4. Compare com outras soluções diferentes das ARibatejo, existentes no nosso distrito e tire conclusões sérias, provavelmente se vier a ser Presidente de Câmara sairá das aguas do ribatejo? ou imporá a sua ideia aos restantes associados e fará baixar os preços? ou fará como o cartaxo e venderá as águas e esgotos da nossa câmara a uma empresa privada? outras alternativas? clarifique pois não entendi o seu comentário, prefiro que esclareça a sua solução, pois que só atacar o que está, não me parece honesto, embora seja muito agradavel para nós eleitores....

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  5. Creio ter deixado bem claro que discordo frontalmente da privatização das águas. Os capitais públicos têm neste domínio - tão importante, aliás, vital para a vida - que manter a capacidade de poder decidir. No mínimo terão de ser sempre maioritários.
    É também evidente no que já disse - e creio caro(a) anónimo(a) que não o quis perceber - é que, ao contrário do que fez a maioria BE neste processo, jamais omitirei a realidade aos cidadãos eleitores por mais dura que ela seja. As pessoas são cidadãos responsáveis e com responsabilidade têm o direito a conhecer a realidade, para depois se lhes poder exigir o dever de cumprirem as suas obrigações de cidadania.
    Compete a um Presidente de Câmara influir, teimar, lutar pelo que acha mais correcto, não estar ausente e indiferente ao dia-a-dia, concentrando apenas esforços e meios financeiros nos anos de eleições, como tem sido feito nos últimos anos infelizmente.
    Bem acima da reeleição de um qualquer autarca eleito para um órgão executivo, está a governação da autarquia. A táctica deve ser suplantada SEMPRE pela estratégia, quando possam conflituar.

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  6. Sr Engº já lhe manifestei pessoalmente e de viva voz a minha discordância em relação ao facto de permitir comentários no seu blogue escondidos debaixo da capa do anonimato até porque uma identificação ajudaria a comentar algumas ideias que aqui aparecem escondidas. Assim gostaria de fazer um breve comentário ao anónimo que defende deacordo com o que entendi que a melhor forma de se fazer respeitar o bem mais precioso que a natureza nos dá é através do brutal aumento da água que tem provocado entre outras coisas o erradicar de alguns jardins particulares e publicos que decoravam esta vila. Eu acho que o caminho devia passar por campanhas de sensibilização junto da população para o valor brutal desse recurso natural e não pela forma mais fácil e mais rentável que é "estropiar os bolsos de todos para encher o de alguns". Sabe-se que o Director Geral das A.R tem um salário bruto superior a 5500€/mês possui atribuida uma viatura de custo superior a 40.000€ e que estes valores mais aqueles que servem para pagar os salários dos filhos dos Presidentes das C.M. de Benavente e de Almeirim tem de sair de algum lado e não será claramente dos orçamentos municipais dos proprietários das A.R.

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  7. Publico o seu comentário não como uma resposta a comentário anterior, mas porque o entendi como uma observação ao conteúdo do próprio "post".
    Quanto ao anonimato é de facto uma decisão em que não existe solução óptima. Alguns esconcem-se nele para não serem confrontados com as funções e as posições que ocupam, outros porque têm medo. Conheço o concelho em que vivemos. Conheço os autarcas que vão dirigindo a Câmara, a JF de Salvaterra e até o BE. Por isso prefiro manter a possibilidade de os cidadãos participarem neste espaço, mesmo que dessa forma, ELES TÊM RAZÕES PARA RECEAR. Evito saiam que - por opinar - possam sair prejudicados nas suas vidas pessoais ou profissionais. É o que penso neste momento sobre o assunto.

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  8. Não entendo,por vezes refere que não publica determinados comentários por envolverem falta de prova e nome de pessoas etc... E agora de forma perfeitamente deselegante para com os seus colegas autarcas de Almeirim PS e Benavente, publica o comentario do(a)EA. Mais grave sem ter verificado que o filho do Senhor Presidente Ganhão já não trabalha nas AR e a filha do Senhor Presidente Sousa Gomes, quando veio para as AR já trabalhava na função pública hà mais de 10anos.... Cuidado com o criterio Sr.Eng....

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  9. caro(a) anónimo(a) tem alguma vontade de me apanhar em contradição, ainda bem que o faz pois assim sei que sou escrutinado e isso só pode ajudar-me a fazer mais e melhor. Mas desta vez voltou a equivocar-se e a contradizer-se. O que é dito por EA é verdade e você confirma-o. Ambos os filhos daqueles Presidentes trabalham (ou trabalharam) lá. O facto foi badalado na comunicação social por isso é do meu conhecimento. Está pois comprovada a veracidade dos factos. Quanto ao mais é a opinião de EA e merece ser publicada, concorde ou não com o tipo de abordagem. A minha opinião sobre o tema está no post, leia-o.

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  10. Pelo menos sebemos que o ultimo anónimo trabalha nas águas do Ribatejo pois escreve "quando veio para as AR...) EM relação ao facto das pessoas citadas no meu anterior post trabalharem ou não actualmente nas AR parece menos relevante do que o facto de já terem trabalhado. O nº de anos da filha do Sr Sousa Gomes como funcionária publica ainda menos relevante me parece. No que ao restante afirmo no referido post folgo em ver que não sofre qualquer contestação e que o que queria demonstrar, demonstrado ficou ou seja que as AR servem á semelhança de grande parte das empresas Municipais criadas neste País para criar lugares que serão preenchidos por "Boys" dos respectivos presidentes de Camara.
    cujos custos são sempre assumidos pelo "mexilhão" que nada pode fazer para combater esta situação. Sr Anónimo identifique-se pois foi para isso que os militares de Abril arriscaram as suas vidas a fazer uma revolução.

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  11. Meu caro bloguista não se chateie com os comentários anónimos e publique-os sempre que eles não ofendam a vida particular e se limitem à vida profissional.

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  12. É tão difícil destrinçar os limites quando acaba a vida profissional e começa a particular (até porque somos seres unos), quão difícil é moderar alguns comentários!... Sendo assim vai ter de continuar a prevalecer o meu critério, ainda que nem sempre sábio.

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  13. Como o compreendo, mas um blog sem comentários...

    O que chateia é o cinismo com que alguns anónimos pedem o fim do anonimato dos outros. O que chateia é que alguns peçam o fim do anonimato e chamam vermes aos anónimos quando foram eles que o fomentaram e alimentaram. O que chateia é quando alguém tem a coragem de os enfrentar com o nome por baixo da carta escrita e logo é "arremessado" para os tribunais.

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