quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

A IMPRENSA OLHA O CONCELHO

Política
PS propõe reuniões descentralizadas da Câmara de Salvaterra

O vereador socialista na Câmara de Salvaterra de Magos Hélder Esménio apresentou uma moção, aprovada por unanimidade, onde sugere que as reuniões camarárias, que ocorrem duas vezes por mês, sejam rotativas e se realizem em todas as freguesias do concelho. O autarca defende que o “dever” dos autarcas é “manter a população de todo o concelho informada” e que “devem assegurar uma certa equidade de tratamento” das populações residentes nas várias freguesias.
O vereador do BE, Luís Gomes, concorda com o “espírito” da moção que, na sua opinião, pode aproximar os eleitos aos eleitores, mas diz ser “necessário” criar todas as condições para que tal possa ser executado. O vereador César Peixe, que na ausência da presidente do município dirigiu os trabalhos da reunião de câmara realizada a 2 de Dezembro, referiu que o executivo vai “tentar criar” condições para que a medida proposta pelo vereador do PS seja possível de executar.

Sociedade
Natal Solidário com diversas actividades

Uma exposição com venda de material elaborado pelos utentes das Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS), a Feira do Livro e a Exposição de Presépios são algumas das actividades organizadas no âmbito do projecto Natal Solidário, promovido pelo município de Salvaterra de Magos durante o mês de Dezembro.
A Feira do Livro vai estar patente no Biblioteca Municipal e nos pólos de Marinhais e Glória do Ribatejo. No dia 11 de Dezembro, pelas 15h00, a escritora Leonor Tenreiro apresenta o seu livro intitulado “O homem que ia contra as portas”. No dia 20, a biblioteca municipal realiza um atelier de Natal em que vão participar crianças e alunos da Universidade Sénior. As exposições de Árvores de Natal e de Presépios, decoradas com material reciclado, podem ser visitadas no átrio da biblioteca. O objectivo desta iniciativa é promover a solidariedade e o convívio entre as diferentes gerações do concelho.

Política
Hélder Esménio volta ao cargo de funcionário na autarquia onde é vereador da oposição

Depois de um ano a trabalhar no Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) de Salvaterra de Magos, o vereador socialista Hélder Esménio volta a ocupar o cargo que desempenhou no município de Salvaterra de Magos durante 27 anos, na Divisão de Obras Municipais e Serviços Urbanos como engenheiro civil. Desde o dia 2 de Dezembro que o vereador volta a acumular o cargo político com o de funcionário na autarquia.
Hélder Esménio decidiu, no final de 2009, transferir-se para o IEFP, no âmbito da Lei 12-A de 27 de Fevereiro, do regime de mobilidade interna por “entender”, na altura, ser “complicado” estar como funcionário da autarquia e ser vereador da oposição no mesmo município.
“Quando me tornei vereador, a situação tornou-se ainda mais delicada e complexa por isso tomei a decisão de pedir para mudar de funções. Não queria que o facto de ser vereador da oposição e, simultaneamente, funcionário do município suscitasse qualquer confusão. Falei com a senhora presidente que concordou com a decisão”, disse Hélder Esménio a O MIRANTE em 13.Maio.2010.
Passado um ano, o vereador mudou de ideias e decidiu regressar ao posto de trabalho onde estava desde 1983. “As razões da minha saída da câmara há um ano continuam as mesmas. Pedi para sair para amenizar as coisas, mas depois de ter ouvido algumas intervenções de autarcas do Bloco de Esquerda a dizerem que eu fui para o IEFP porque arranjei um tacho ou porque estava com medo, decidi não tomar iniciativa para continuar fora da câmara. Tenho consciência que esta situação de ser vereador da oposição na autarquia onde trabalho condiciona e tende a auto-limitar-me mas acredito que a convivência será possível”, reflecte o vereador.
A presidente do município nunca escondeu o seu “desagrado” pela dupla função de Hélder Esménio. Passado um ano Ana Cristina Ribeiro (BE) mantém a mesma opinião. “Um funcionário da câmara não pode, ao mesmo tempo, ter sentido de lealdade com a equipa que gere o local onde trabalha e ser vereador da oposição. Todos os cidadãos têm o direito e legitimidade de se candidatar à câmara, mas depois criam-se estas situações desagradáveis que não são fáceis para ambas as partes”, realça a presidente.
A autarca classifica ainda esta situação de “triste fado” referindo que “se calhar o desempenho profissional do funcionário não foi assim de tanta qualidade, nem tão meritório, uma vez que, passado um ano, não houve necessidade desse mesmo funcionário lá continuar a trabalhar”, ironiza Ana Cristina Ribeiro, que explica que o contacto para “renovar” o regime de mobilidade interna teria que partir do IEFP ou de Hélder Esménio.
A presidente garante que “mantém” uma relação “perfeitamente normal” de presidente para funcionário, sem grande proximidade, “como é sabido”. A autarca recorda que o actual vereador socialista foi o primeiro a “assumir” que “quando tornou pública a candidatura à câmara” que seria “quase incompatível” o cargo de funcionário da autarquia e vereador da oposição.

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