terça-feira, 10 de maio de 2011

PREOCUPAÇÕES


Uma leitora do semanário O MIRANTE levantou numa das últimas edições deste jornal, disponível em http://semanal.omirante.pt/noticia.asp?idEdicao=&id=74067&idSeccao=8011&Action=noticia, a questão de a enguia ser uma espécie ameaçada estando em risco a sua preservação.

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Outra das situações que a todos seguramente preocupa é a privação do acesso ao abastecimento público de água a algumas famílias, por incumprimento no pagamento de facturas da água.


Quatro mil cortes de água em dois anos de actividade da empresa Águas do Ribatejo é uma performance que deverá merecer a atenção dos autarcas que integram os Corpos Sociais da empresa intermunicipal, avaliando qual a fracção destes números corresponde a dificuldades financeiras dos consumidores. Pode ser preciso fazer algo!...

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5 comentários:

  1. Mês da Enguia vs Enguia espécie ameaçada?!1

    O Problema da enguia estar ameaçada enquanto espécie é no meu entender um problema complicado de resolver se não houver vontade politica que resolva este assunto, esta paar além da CMS.

    Até aos anos 90 o problema era a poluição das águas por via dos produtos quimicos provenientes da agricultura, e tbm da industria e dos esgotos domésticos. Aos poucos estes problemas foram resolvidos em portugal. (foram invistidos milhões por este pais para tentar resolve o minural o problema dos esgotos, e a legislaçção europeia sobre os produros quimicos fez o resto).

    O novo problema que depois apareceu e que é urgente resolver é o da apanha ilegal das enguias bebês no rios. para isso há que legislar de forma adequada e rápida. Proibir não é a solução, a solução é regulamentar a apanha e o seu comercio. E obrigar os compradores das enguias bebês e que depois vão criá-las em viveiro a libertar enguias a já adultas (tipo 10% das compradas).

    Assim o rio ficava povoado de enguias adultas (10% é o numero mt maior do que realmente chegam a adultas na natureza).

    E ao mesmo tempo limpava-se o rio das centenas de redes que existem no rio ( na zona da boca da vala é praia doce existem dezenas) que são um perigo para a navegação.

    Pena é que não se aproveite o mês da Enguia para também se debater estes e outros assuntos relacionados com o rio e as enguias e muito há para dizer e debater sobre o assunto.

    Deixo-lhe esta ideia para poder pensar sobre o assunto.

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  2. É de realçar a notícia da notícia de uma comentário de uma leitora do semanário "O Mirante". Uma notícia de uma notícia, sem comentários adjacentes, dá ideia de mau estar ou falta de argumentação para falar no assunto. De uma forma ou de outra, o que a Quercus e a WWF escrevem é que se deve combater a captura ilegal de enguia bebé como forma de evitar a todo o custo a extinção da enguia a longo prazo. Basta ler os relatórios. Entretanto, retirar ao pescador e ao avieiro aquilo que é hoje em dia uma parte consideravel do seu sustento, sem que tal seja justificado legalmente,parece-me mal. Acaba-se então com o mês da enguia? Ou, algo muito mais substancial, muda-se-lhe a data, já que em Março ...

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  3. Obrigado pelo seu contributo caro(a) anónimo(a) [das 14.09].

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  4. Será que se eu me "identificar" como anónimo, o Sr. também realça o meu contributo? A legislação está feita. A fiscalização está, como nunca esteve, extremamente atenta. Ainda há dias, em conversa com um dos tripulantes do barco de fiscalização, ele me dizia que em 13 minutos está em "qualquer lado" dentro da sua jurisdição. Não se esqueçam nunca do pescador. Ou então, vamos tornar o Escaroupim numa colónia de férias? Não esqueçam nunca os pescadores.

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  5. Os pescadores estão para o rio Tejo como veradores estão para o poder local. Fazem parte da " equação do problema" mas sem poder para resolver o assunto.

    Ninguém esta mais interessado em que haja peixe no rio Tejo do que os pescadores, pois é dele que vem o seu sustento.. mas tbm fazem parte do problema. Pela forma indiscriminada com usam os recursos que não são deles. A forma como muitos útilização as redes para a apanha das enguias é "criminosa" e perigosa.. usam dezenas de redes criando autenticas muralhas em determinados pontos do rio. É dum egoismo o que fazem não deixando sequer passar as enguais para o colegas poderem tbm apanhar mais acima no rio.
    A solução não esta na fiscalização (porque na verdade eles pouco fazem vêm uma vez de 3 em 3 meses ou mais dão uma volta apanham algumas redes e chega e sai nos jornais como uma grande obra) 2 dias depois existem ainda mais redes. Mas a verdade é que deixam sempre muitas e na zona da saida da vala e do caias da palha nunca lá vão. existem ai dezenas de redes. (até na praia doce entre o mouchão e a margem existem redes)
    Por isso a solução além da prevenção e formação aos pescadores que deve ser feita permanentemente (eles entendem se lhes explicarem e se pagarem multas a coisa ajuda) é regulamenta e actuar sobre quem as comercializa. E tbm em quem as cria em viveiro deve e tem responsabilidades na sustentabilidade de espécie. Deve depois libertar-las em adultas. Isto é feito noutros paise para outras espécies e funciona. porqu enão resolver este assunto de vez. e legislar em favor dos pescadores e das enguias deve existir um meio termo??!! proibir de vez é o que existe e não é por isso que se deixa de apanhar em enguias.
    além de que se compra de viveriro eles têm que vir de algum sítio.

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