quinta-feira, 5 de maio de 2011

RESCALDO DA REUNIÃO DE CÂMARA DE 4-05-2011

A Srª Presidente de Câmara e a vereadora Margarida Pombeiro (BE) estiveram ausentes da reunião, a primeira por razões pessoais (assistência à família), a segunda por estar de férias. [Informação que nos foi transmitida pelo Sr. Vereador César Peixe (BE)]

No período antes da Ordem do Dia o vereador Luís Gomes (BE) fez duas intervenções. Uma criticando a redução do número de crianças que recebem abono de família, 645.000 a menos disse, diminuindo o número de famílias que recebem este apoio para cerca de 1,1 milhões, por força da aplicação do PEC III. A outra intervenção criticando a opção de se ter negociado com o FMI antes das próximas eleições legislativas.
O vereador César Peixe (BE) lembrou o arranque em Salvaterra de Magos da Feira do Livro, iniciativa municipal que vai percorrer as demais freguesias. Referiu-se ao êxito que foi a caminhada Rota do Trabalhador e disse que no próximo dia 10 de Junho, Salvaterra de Magos ia ter a Rota do Foral. Falou ainda que ia estar no Cais da Vala, entre 9 e 27 de Maio, a exposição “Raízes e Mocas”, de Alexandre Pereira, que já esteve patente no Centro de Bem Estar Social da Glória do Ribatejo [vide post de 1 de Abril de 2011].
O vereador Helder Esménio (PS) começou por assinalar o 31º aniversário do Rancho Folclórico da Casa do Povo de Salvaterra de Magos - corroborando o que já antes fizera o vereador César Peixe – e destacou ainda o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, temas sobre os quais produziu a intervenção que se reproduz.

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O vereador prosseguiu a intervenção insurgindo-se com o sistemático atraso na aprovação e publicitação das actas da Câmara. A última aprovação feita foi de uma reunião realizada há 5 meses. Lembrou ainda que há mais de um ano que a Ponte D. Amélia, em Muge, aguarda que a Câmara recoloque no seu lugar as guardas metálicas que foram retiradas para serem reparadas, de modo a melhor proteger os peões e os velocípedes que circulem nos passeios.

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Aquele vereador socialista terminou a sua intervenção tornando público que há casa(s) licenciada(s) em 2001 pela Câmara Municipal, que estão dentro da Reserva Ecológica, e que corre(m) o risco - por decisão judicial - de terem de vir a ser demolidas. Manifestou o seu mais profundo descontentamento por estas situações terem sido escondidas pela maioria dos demais vereadores e lamentou que de há 7 anos para cá (o processo judicial iniciou-se em 2004) a Câmara Municipal nada tenha feito para resolver do ponto de vista técnico e urbanístico a situação.

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A este propósito acrescentou ainda:

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O vereador João Manuel Simões (PS) enalteceu o esforço feito pela Junta de Freguesia de Marinhais que recolheu directamente dos estabelecimentos comerciais e do seu Mercado, mais de 13 toneladas de papel e cartão, evitando assim que parte dele fosse parar aos contentores dos lixos domésticos, garantindo ainda a sua reciclagem e ulterior reutilização.


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O Sr. Vereador Jorge Burgal (ex-PSD) referiu-se ao Dia Mundial do Bombeiro que hoje se comemora, deu os parabéns ao Sr. Presidente da Assembleia Municipal, Francisco Cristóvão (PS), por realizar sessões da Assembleia Municipal descentralizadas, criticou a maioria na Câmara por não ter considerado prioritário investir em estradas como a ligação da Glória do Ribatejo à Est. da Barragem (Arneiro da Azinheira) e a ligação do Granho a Marinhais sem ter de passar pelas vilas de Muge ou da Glória do Ribatejo. Fez uma intervenção sobre a situação de Portugal, lamentando que não tenhamos sido capazes de resolver os nossos problemas sem terem de vir de fora pessoas para dizer o que temos a fazer. Afirmou discordar que sejam as futuras gerações a pagar pelos encargos da dívida pública. Por esta razão disse que todos os portugueses se deviam envolver na resolução do problema e que um dos caminhos possível seria todos “emprestarem” ao Estado o dinheiro correspondente a um ou vários dias de trabalho. Quem auferisse menos contribuía com menos, tendo os principais responsáveis políticos que contribuir com 3 dias por cada dia que fosse pedido aos que auferissem cerca de 500€ e 600€. Equilibradas as contas o valor desse “empréstimo” seria paulatinamente devolvido às pessoas, por exemplo em sede do IRS. [O vereador Luís Gomes (BE) afirmou que a proposta mais não era que um imposto encapotado e que na sua opinião quem tinha de ser chamado a pagar eram os que mais tinham beneficiado – banca, accionistas da PT, transacções em bolsa, etc]

No período da Ordem do Dia foram retirados da Ordem do Dia, por decisão da maioria, os pontos 5 (transferências correntes para as Juntas de Freguesia) e 11 (atribuição de duas palafitas no Escaroupim) pois a respectiva documentação não foi enviada ou disponibilizada aos vereadores para consulta. Os demais assuntos - aprovação de 3 actas, isenções de taxas, pintura de uma linha em ziguezague e alteração do horário de funcionamento de um estabelecimento comercial – foram consensualmente aprovados.

6 comentários:

  1. Exmo. Sr. Vereador Joge Burgal, excelente ideia, já que são os contribuintes a pagar a crise, que paguem num único acto (os 600€), com as premissas que cada português aufere um rendimento mensal igual ao seu (no minimo 700€, 100€ para alimentação), a crise resolve-se num ápice...

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  2. Boas, queria felicitar os deputados do ps pela atenção que têm dado as colectividades do concelho, mas o apoio real tem sido muito pouco para além de umas parcas e breves palavras e mais pelo seu mérito, mas convém lembrar outros méritos e outras lutas que ainda faltam não só lembrar, mas também participar e ajudar a concretizar. Falo nomeadamente do tão desejado campo de futebol em Salvaterra, prometido e incluído no orçamento, mas que até a data nada de novo a não ser a colocação dos 200 e qualquer coisa mil € no orçamento, onde está a obra ou o seu começo, o seu planeamento??? mais uma vez parece que tudo vai ficar na gaveta e calou-se a boca as muitas pessoas, e aí posso também dizer que o Sr. Eng. falou dela em tempos mas já caiu em esquecimento, tal como o Sr. Nuno Antão que se pensava que seria o Salvador da pátria quando se aproximou de novo do clube, que ele já foi Presidente, onde estão as vossas perguntas ao excutivo da câmara, a A.M. e aos autarcas???(critica construtiva) não aparecem, mas eu gostava como munícipe ser esclarecido sobre este assunto, pois estamos a chegar ao fim de uma época desportiva, onde parece que o Clube Desportivo SALVATERRENSE vai voltar ao escalão principal do futebol Distrital, e para variar como este ano que passou, o próximo também vai ser o unico clube a jogar num campo pelado com clube como Torres Novas, Benavente, Ferróviarios, Tomar, etc... com campos(alguns até estádios que acolhem a nossa seleção e clubes da 1ªliga quando necessário) de relva natural e todos os outros com campos sintéticos, mais uma vez somos a ovelha negra e mostramos aos outros como somos medíocres. Alerto também a outra questão que é a forma como vão realizar as obras se elas forem em frente e recebam os dirigentes e vão ouvir as suas ópiniões antes das obras para não fazer maus investimentos e não construír da melhor maneira as infrastruturas como em Marinhais(com aquele dinheiro na minha ópinião dava para fazer muito mais e melhor, dando outras condições a jogadores e publico), peço a todos os Salvaterrenses que se unam em torno desta causa e se for preciso fazer uma concentração a porta da câmara ir lá sem receios de nada, nem de ninguém... um abraço e continuação de um bom trabalho em prol do nosso concelho, não escrevo mais para os outros visitantes poderem também dar uma ópinião e não escrever eu tudo.... (espero que estaja em condições de publicar este texto) S.C.

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  3. sr. Helder Esménio, em nome da verdade deverá corrigir no seu post na intervenção do Sr. Cesar Peixe. Foi dele a iniciativa de felicitar o Rancho Folclórico da Casa do Povo de Salvaterra de Magos e não sua. O Sr. Helder Esménio associou-se posteriormente à felicitação. A correcção no sentido da verdade fica ao seu critério.

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  4. Estive para o proteger caro anónimo da situação algo infeliz em que se colocou com a sua observação, não a publicando!...
    Se ler bem verá que eu no post digo - e passo a citar:
    "O vereador Helder Esménio (PS) começou por assinalar o 31º aniversário do Rancho Folclórico da Casa do Povo de Salvaterra de Magos - corroborando o que já antes fizera o vereador César Peixe – (...)".
    Daqui todos concluímos que quando o vereador Helder Esménio interviu já antes tinha feito essa menção o vereador Peixe, ou seja, não há nada a corrigir. O post diz a verdade.
    Mas lembro-lhe, a propósito, que as intervenções na Câmara não são corridas de obstáculos e portanto não ganha o que fala primeiro. Aliás os vereadores só podem falar quando lhes é dada palavra e como sabe - porque está nas reuniões de Cãmara - falam sempre primeiro os vereadores do BE por decisão de quem gere a reunião, a Presidente da Cãmara ou o seu substituto legal.
    Também sabe, porque lá está, que as minhas intervenções vão escritas e, em princípio, nenhum vereador BE articula comigo as suas intervenções, pelo que se as levo escritas é porque já era intenção dos vereadores socialistas, antes da reunião, referirem o tema em causa.

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  5. Registo com agrado as referências ao trabalho dos autarcas do PS, infelizmente pouco mais podemos fazer senão apontar as falhas do executivo e apresentar caminhos diferentes.

    O relvado do Clube Desportivo Salvaterrense é provavelmente a maior falha do executivo BE, maioritário desde 1997! Foram sempre parte do problema e nunca da solução, a incapacidade de gerar uma solução de consenso entre a Câmara Municipal, a Santa Casa e o Clube conduziu-nos a esta situação, que mais uma vez teve a resolução à avestruz...perante a falta de solução...uma promessa....agora é que é!

    Alertei em devida altura, no local e às pessoas certas a dificuldade que iria haver no cumprimento desta promessa da Senhora Presidente de Câmara!

    A chegada de D. Sebastião é um mito que nunca se confirmou, não há salvadores da patria, há isso sim, pessoas disponiveis para encontrar soluções, o compromisso que assumo é que seremos sempre parte das soluções, e felizmente este problema tem resolução simples, barata e eficaz, para cumprimos o nosso papel enquanto agentes de formação de crianças e jovens!

    Se me permite (mais de 20 anos de actividade enquanto atleta e dirigente) não permitem aproximações, apenas porque...nunca houve afastamento, nem sempre a presença fisica é o melhor contributo que podemos dar!

    Para alguém que como eu tem uma actividade intensa no PS, isto foi sempre alvo de sorrisos :)...tenho muito orgulho de fazer parte da família do CDS! Sim do CDS, Clube Desportivo Salvaterrense!

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  6. A situação do campo de jogos do Salvaterrense já deveria estar resolvida há muito. Mas não será concerteza resolvida anónimamente, ou com iniciais, anida por cima quando porventura quem lança tais atoardas que mais não fazem que dividir ainda mais, já teve ligações a coletividades com um aproveitamento vergonhoso. No entanto, apraz referir que nesse grande texto do S.C.(??) só se referem nomes do autarcas PS, que não estando no poder, fazem o que podem para pressionar que manda. Um texto tão grande para referir nomes PS? Dá-me ideia que o anónimo caminha no sentido contrário, agora que a sua vida profissional lhe permitirá novas abordagens.

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