terça-feira, 9 de agosto de 2011

LAPSOS


Não foi muito feliz a edição do último Boletim da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos.
  • Ele não corresponde a um ano de mandato, não diz respeito a um semestre, reporta-se a um lapso de tempo de 7 meses, embora no seu conteúdo venham apontamentos vários sobre eventos realizados em datas anteriores!
  • Não se entende que um Boletim que visa informar as pessoas seja distribuído 7 meses depois de terminar o período a divulgar. As notícias são de 2010 e só agora se faz a distribuição do Boletim!
  • Não concordamos que depois de o investimento municipal ter descido de 4,5 milhões (em 2009, ano das eleições) para 1,5 milhões (em 2010), a maioria BE tenha resolvido gastar dinheiro a publicitar a sua actividade, num dos anos em que menos fez!
  • Não deixam de ser bem evidentes nos conteúdos escolhidos para o Boletim o esquecimento de temas como o planeamento urbanístico (PDM), o ambiente, o desenvolvimento económico, o combate ao desemprego, a divulgação e a promoção do turismo e até a cultura avieira!
O Boletim Municipal não tem a preocupação de reflectir o concelho, , de se rever nele, de estar atento a muitos dos problemas das pessoas. O Boletim é omisso quanto ao trabalho das Associações e das colectividades e, no essencial, à actividade das instituições particulares de solidariedade social e da Misericórdia.

O Boletim Municipal é apenas marketing político, feito com dinheiros públicos numa altura em que eles são mais escassos, pelo que não se justificam quaisquer outros comentários ou contributos!

5 comentários:

  1. Eu acho muito bem terem feito este boletim. Para informar as pessoas das coisas passadas, pois a câmara de salvaterra ai vive. No passado, faz-me lembrar o meu avó e as suas conversas pelo que já passou e o que aconteceu noutros tempos, assim é a câmara de salvaterra. O público alvo deste boletim, e a classe idosa, pois são a maioria que vota, por isso as imagens tão bonitas, e muito do conteúdo sobre programas e acções dirigidas e essas faixas etárias. E de aplaudir o dinheiro gasto e investido nele. Acho muito bem que tenham gasto o meu contributo nele. E espero que o voltem a fazer. É de bom grado que o utilizo como forro para as gaiolas. quero também aqui deixar expresso, que gostei muito da construção da ETAR da várzea fresca junto à barragem de salvaterra, deverá ser para fazer umas descargas ilegais durante a noite, e para quem vai á barragem ter de cheirar o composto que ali reside. De facto foi uma boa escolha, em vez de remodelar a barragem e criar um espaço náutico e balnear, que iria de certeza aumentar o turismo. Mas devido à falta de espaço no concelho eu compreendo...

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  2. este executivo, já vive noutro mundo, no mundo do faz de conta, no mundo aparência e da ilusão. Isto é usar e o nosso dinheiro de uma forma criminosa. E eu acho que isto deve ser tratado como crime.. crime de gestão danosa. Por favor faça seguir isto para as entidades competentes,

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  3. Estamos no domínio das opções de gestão e não na esfera judicial. A maioria tem legitimidade para tomar a decisão de fazer um Boletim Municipal e nós temos legitimidade para discordar dessa opção, pois achamos que poderiam haver outras prioridades. Não mais do que isso, na minha opinião, claro!

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  4. Estimado Engº penso que o que está aqui em causa não é tanto a decisão de elaborar um Boletim Municipal, mas claramente o facto de o referido documento de propaganda possuir como noticia mais recente uma com data de á mais de 7 meses, uma vez que o período ao qual dizem respeito as informações constantes no mesmo terminou em Dezembro de 2010. Creio ser esta a razão pela qual o anónimo das 21:54 classifica a sua publicação como gestão danosa, opinião aliás com a qual concordo em absoluto. Aliás nem sequer consigo encontrar um adjectivo para qualificar esta atitude. LAMENTÀVEL

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  5. Caro EA é disso que temos falado neste espaço nos posts de 27 de Julho, 3 de Agosto e agora neste. Ainda falaremos de novo no tema a propósito de uma moção que apresentámos na última reunião de Câmara com o intuito de diminuir este desperdício de dinheiros públicos. Contudo, a concluirmos daí por uma gestão danosa com participação a entidades competentes [e quais seriam as que avaliariam?!...] vai talvez uma diferença!

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