sábado, 15 de outubro de 2011

GUERRAS [artigo de opinião]

Eckart Tolle, na foto, afirma que só o presente existe. Que o passado é uma memória e o futuro uma projecção.
Não podemos no entanto deixar de recordar o que não se esquece e de preparar HOJE a projecção de um futuro melhor.



Século XX a evolução das mortes

O século passado foi pródigo em quase tudo. Evoluímos tecnologicamente, aumentámos a esperança média de vida, o PIB per capita, mas também os genocídios...
As mortes continuam ao longo dos séculos e, o século XX, foi o pior quer em termos absolutos quer em termos relativos.
Os conflitos reproduziram-se por todo o globo terrestre, e todo o Mundo contribuiu para a morte.
Quem beneficia com isto? Onde anda a indústria de guerra? Não estaremos na hora de encarar este problema de outra forma à escala Mundial?

Nada de novo… que futuro queremos?

Desde os primórdios das civilizações que a brutalidade, as atrocidades e os extermínios de etnias faziam parte da formação dos impérios. Os grandes impérios surgiram da dominação e conquista de vários povos e reinos vizinhos. A crueldade do povo dominante sobre o dominado não tinha limites e era visto como parte do mecanismo da conquista. Na antiguidade costumava-se escravizar os povos dominados.
Não vou entrar na discussão de Rosseau até porque há evolução de espécie a todos os níveis.
O cenário mudou mas terá mudado tanto como pensamos? Seremos uma nova forma de escravo subjugados a novas formas de impérios?
Não sei, mas cheira que quem viver o hoje no futuro poderá sabê-lo, e, se calhar, vai recordar o passado e o nosso presente de uma forma bem diferente, daquilo a que hoje chamamos de democracia.

"Ninguém pretende que a democracia seja perfeita ou sem defeito. Tem-se dito que a democracia é a pior forma de governo, salvo todas as demais formas que têm sido experimentadas de tempos em tempos."
Winston Churchill

Os 3 rostos da morte - século XX

Aqui ficam os 3 principais rostos da morte. Mas muitos outros poderiam ter destaque. Casos como o líder mais sanguinário (à proporção do seu povo) foi o general Pol Pot, que assassinou dois milhões de pessoas, bem menos que qualquer um dos destacados mas, um terço da população do Camboja, país de que foi primeiro-ministro entre 1976 e 1979.

1. Mao Tsé-tung (ou Mao Zedong) (1893-1976)
VÍTIMAS: 77.000.000
PAÍS: China

MODUS OPERANDI PRINCIPAL DAS MORTES: Execuções, assassinatos e políticas económicas de fome 

Líder do Partido Comunista Chinês desde 1931, Mao foi presidente da República Popular da China de 1949 a 1959 e presidente do Partido até sua morte. Criou um regime de terror e políticas económicas de fome e devastação.


2. Joseph Stalin (1879-1953)
VÍTIMAS: 43.000.000
PAÍS: União Soviética

MODUS OPERANDI PRINCIPAL DAS MORTES: Assassinatos, perseguições étnicas


Durante os 25 anos que governou ditatorialmente a antiga URSS, Stalin transformou o país em potência mundial, promovendo a industrialização. Isso envolveu, porém, entre outras coisas, a implantação de um programa forçado de colectivização da agricultura e abolição da propriedade privada, que só foi possível com o assassinato de agricultores e a criação de um estado de terror policial, através do qual promoveu o expurgo e a execução de adversários políticos.

3. Adolf Hitler (1889-1945)
VÍTIMAS: 21.000.000
PAÍS: Alemanha
MODUS OPERANDI PRINCIPAL DAS MORTES: Guerra, campos de extermínio

Líder do Partido Nacional Socialista entre 1921 e 1923 e chefe do governo da Alemanha de Janeiro de 1930 até à morte, Hitler chegou ao poder através de eleições livres (democracia), depois de tentar um golpe de estado que resultou na sua prisão. Transformou-se em ditador logo de seguida, com a eliminação de rivais e opositores. 
Da segunda guerra todos sabemos o resto...

O Poder do Agora

Efectivamente percebo Eckart Tolle, temos de privilegiar a hora do agora... vivenciar experienciando, atingir princípios individuais que nos permitam em cada momento e a cada um sermos melhores.
«Temos que ser bons para que os nossos filhos possam ser melhores que nós, e que os nossos netos sejam melhores que os nossos filhos, para que assim pela prática sucessiva do bem se possa estabelecer no Mundo um paraíso Universal»
Utópico? Seguramente. Mas como sou eu quem decide o meu dia, em cada momento quero preconizar a possibilidade de fazer um novo mundo, um mundo melhor.
Filipe Esménio, jornalista

3 comentários:

  1. citar churchil??!! a serio... isto nao é um artigo de opinião é um balanço tendencioso. Ainda bem que este puto só escreve no blog do pai!!! ufa! espera até a barba crescer... talvez aI um dia quem sabe..... consigas...

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  2. É de facto lamentável alguns comentários que vão passando por este espaço!... publico este a título de exemplo. É legítima a discordância de opinião, o que já não é correcto é inventar laços de parentesco que não existem, no intuito de procurar atingir o editor do blog. Mas mais lamentável ainda é tratar alguém que se pensa ser um jovem da forma como este corajoso "anónimo" o fez. Deplorável! Mesmo que o fosse era a opinião do jovem, não tem de ser destruída.
    O jornalista autor do artigo tem 37 anos e o meu filho mais velho tem 29 anos, para o saber, caro anónimo - se quisesse ter tido uma opinião fundamentada - bastaria ter visto "o meu perfil" no blog.
    Os meus filhos (e a minha mulher) não são actores políticos e não buscam intervir na política.

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  3. muito bom....
    é lamentável que o ser humano faça uma coisa dessa mais mesmo assim é uma boa critica

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