domingo, 30 de outubro de 2011

LAMENTÁVEL


Foi às escondidas que a Drª Luísa Portugal, primeira responsável pelo Agrupamento dos Centros de Saúde (ACES) da Lezíria, decidiu encerrar "definitivamente" as extensões de saúde de Muge e do Granho, retirando delas os ficheiros dos utentes e até os computadores. 
A aplicação desta medida originou a indignação das populações e dos autarcas que ao longo de mais de um ano vêm batalhando para evitar este desfecho.
Na mesma altura em que pelo menos por mais 2 meses o SAP de Benavente vai manter o funcionamento diurno e nocturno, em que finalmente as médicas da Costa Rica iniciaram funções na extensão de saúde da Glória do Ribatejo, a directora-executiva do ACES põe fim ao atendimento médico nas freguesias de Muge e Granho, sem sequer previamente o ter comunicado aos autarcas que durante largos meses aguardaram pela prometida e sempre adiada resolução do problema.


Ontem, diante da extensão de saúde de Muge, os utentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS) não deixaram de manifestar a sua preocupação e a desilusão que sentem pelo abandono a que foram votados.
Para muitos deles as deslocações à Glória do Ribatejo, onde alegadamente poderão ser consultados, é uma impossibilidade quer pela inexistência de transportes públicos e até por razões de mobilidade e de saúde.
Lamentável decisão que todos exigiram seja corrigida rapidamente.

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