domingo, 26 de fevereiro de 2012

PEGADA ECOLÓGICA


A pegada ecológica é a medida que nos permite calcular a pressão humana sobre o planeta Terra. Criada por William Rees e Mathis Wackernagel, analisa várias categorias de terrenos (agrícola, pastagens, oceanos, floresta, energia fóssil e construídos) e de consumo (alimentação, habitação, energia, bens de consumo, transportes, etc.). É com estes dados que a Global Footprint Network (GFN) analisa depois a pressão que imprimimos no planeta.

Esta medição tornou-se um indicador tão importante que Willy De Backer, da GFN, assume [em entrevista ao DN] que há países que o consideram tão importante como saber o Produto Interno Bruto (PIB).

Para a GFN, a pegada ecológica funciona como o extracto de uma conta num banco. Desta forma conseguem ver se estamos a viver dentro dos limites do "saldo" ecológico ou se estamos a consumir mais do que temos na nossa "conta". Mas a associação só dá os indicadores, não indica estratégias."Não somos uma agência política. Apenas damos dados para os países analisarem. Se eles decidirem mudar, tanto melhor, mas não é nosso objectivo dar soluções como fazem outras associações como o WWF [Fundo Mundial para a Natureza], explicou o membro da associação.
Esta associação foi criada em 2003, como refere no seu website, "para lutar por um futuro mais sustentável onde todas as pessoas têm a oportunidade para viver satisfatoriamente dentro dos limites de um planeta". Todos os anos o GFN analisa dados de mais de 100 países para medir a pegada ecológica, "um passo essencial para criar um futuro de 'um planeta", dizem. [Consultar em http://www.footprintnetwork.org/en/index.php/GFN/].



Há alguns endereços electrónicos que nos dão acesso a conhecer a nossa pegada ecológica. Sugiro, entre outros, a consulta de um destes:

Cada ser humano tem uma pegada ecológica de 2,2 ou seja consome em media cerca de 2,2 hectares de recursos sendo que o planeta tem disponíveis para cada habitante, em média, cerca de 1,8 hectares
A pegada ecológica portuguesa é de 5,2 hectares por habitante, a 18ª mais elevada entre os países desenvolvidos, sendo mesmo considerado o segundo pais do mundo que mais contribui para a redução das espécies marinha devido ao elevado consumo de bacalhau que num futuro não muito longínquo se poderá extinguir deixando os portugueses sem o tradicional bacalhau para a ceia de natal.

Os habitantes dos Estados Unidos são os que mais recurso consomem e os que maior impacto causam nos recursos naturais na medida em que apresentam uma pegada ecológica duas vezes maior que os europeus e até sete vezes maior que a de um habitante da Ásia ou de África.

O desenvolvimento sustentável é o factor chave para não só a diminuição da pegada ecológica para níveis razoáveis que permitam a sobrevivência das gerações futuras, mas também para uma optimização dos recursos naturais com vista não só a evitar a o seu desperdício mas também restaurar o balanço no seu consumo entre os países desenvolvidos e os em vias de desenvolvimento. Mas para isso ele tem de ser posto em pratica e deixar de ser um “chavão” utilizados pelos políticos para atraírem votos para as suas campanhas. [Fonte: http://plano.weblog.com.pt/arquivo/174587.html]


Alimentos
  • Procure consumir produtos nacionais ou produzidos localmente, alimentos da época e produzidos através da agricultura biológica;
  • Reduza o consumo de “fast-food”.
Bens de consumo
  • Reduza o consumo de bens supérfluos;
  • Prefira produtos “amigos do ambiente”, duradouros, reciclados ou recicláveis;
  • Poupe energia e água através de simples práticas caseiras, como o isolamento térmico, a utilização de lâmpadas e aparelhos eléctricos de menor consumo, diminuição do volume de água do autoclismo, etc.;
  • Se for viável, invista em painéis solares ou outras formas de energia renovável.
Transportes
  • Utilize os transportes públicos;
  • Sempre que possível ande a pé ou de bicicleta.

Resíduos
  • Recicle o papel, o vidro e o plástico;
  • Utilize sacos de compras reutilizáveis;
  • Compre produtos que não venham demasiadamente embalados.

Sem comentários:

Enviar um comentário