sexta-feira, 6 de julho de 2012

O DIÁLOGO É POSSÍVEL E DESEJÁVEL


Os autarcas socialistas - pela voz de um dos seus vereadores, na última reunião da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos - defendem que é importante, depois do debate e da divisão de opiniões surgida no seio da Assembleia Municipal de 14-06-2012, que os autarcas possam convergir de novo na solução aprovada, pois o sucesso da fundamentação da pronúncia ajudará as nossas freguesias.
O entendimento - que enquanto autarcas sempre procuramos nas questões essenciais - falhou até ao momento, apesar da disponibilidade manifestada publicamente pelo Sr. Presidente da Assembleia Municipal, Francisco Cristovão (PS) ainda no decurso do mês de Abril. É público que o BE declinou essa possibilidade de diálogo e preferiu avançar sozinho com uma solução que acabou derrotada na última Assembleia Municipal.


Esse facto não deveria ser impeditivo de uma reaproximação entre as forças partidárias concelhias, pois seria urgente transmitir às populações que todos os seus autarcas estão a fazer o que podem para minorar as consequências da Lei, no caso da Assembleia da República e a maioria dos seus deputados persistir na sua aplicação ao País e ao nosso território, em particular.
Com as eleições autárquicas ainda a mais de um ano de distancia seria vantajoso que este tema não fosse fracturante. Repetimos, por isso, o apelo (e a disponibilidade) para um trabalho sério e empenhado, de todos, no âmbito do grupo de trabalho criado pela Assembleia Municipal de Salvaterra de Magos que vai elaborar a redacção final da pronúncia e tentar manter o maior número possível de freguesias.

4 comentários:

  1. Acho bem que os politicos se unem.
    Mas agora quem os afastou é que os quer unir, parece que não tem o xarope aconselhável.

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  2. Porque não quero crer seja sectário, julgo que deve acompanhar a política local de muito longe, com pouca atenção.
    Enquanto vereador apelei na Câmara Municipal, quando se aguardava pela promulgação da lei, que os autarcas se reunissem e procurassem uma plataforma de entendimento. Pouco tempo depois, na Assembleia Municipal de Abril foi o Presidente da AM, Sr. Francisco Cristóvão (PS)que disse que, logo a seguir à eventual promulgação da lei iria reunir com os líderes das bancadas representadas na Assembleia Municipal para em conjunto estabelecerem uma estratégia e uma calendarização para o tratamento deste tema.
    A lei foi publicada em 30-5-2012, entrou em vigor no dia seguinte, e ao arrepio do apelo que fiz e da intervenção que o Sr. Presidente AM fizera e que mereceu de todas as forças políticas a concordância tácita, eis que o BE nesse mesmo dia - numa malograda estratégia de bacoco protagonismo político - quer condicionar o eventual debate/entendimento exigindo a convocação de uma AM extraordinária para votar um referendo local, em que as pessoas não são questionadas sobre a solução mas em que seriam questionadas se a AM devia ou não pronunciar-se, como se a população do n/ concelho quisesse ficar com 3 freguesias, quando pode, pelo menos, manter 4!
    Por mais que esteja "desatento" não vai conseguir apagar/adulterar aquilo que são factos.

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  3. Então mas se o PS ja conseguiu a "vitória" na AM relativamente á pronuncia sobre a Lei e assim salvar uma ou duas freguesias, qual é a cena do Srº Engenheiro????

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  4. Creio caro anónimo - é pelo menos nisso que acredito sinceramente - que a "vitória" não é do PS, quanto muito seria dos Srs. deputados municipais que maioritariamente decidiram pronunciar-se e dessa forma tentam salvaguardar mais freguesias.
    A "cena" a que se refere é uma questão de coerência. Apelámos muito antes da promulgação da lei ao diálogo, defendemos que logo a seguir à publicação da lei deveria haver diálogo e anunciamos agora que continuamos a querer o diálogo. Haveria vantagem certamente para se encontrar um melhor texto (final) de pronúncia. Estamos na disposição de o fazer, com ou sem o BE, mas ainda acreditamos que este tema não divide assim tanto uns e outros autarcas!...

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