sábado, 4 de agosto de 2012

A CAMINHO DO FUTURO…


Ainda que sem possuirmos conhecimentos técnicos específicos naquilo que pode ser o novo paradigma energético, o que é certo é que as energias fósseis são finitas, a maior parte dos investigadores afirma que se não fosse a contenção do consumo induzida pela crise económica mundial, dificilmente os países exportadores de petróleo, gás natural e carvão conseguiriam fornecer a economia mundial, o que causaria um brutal aumento de preços e a inevitabilidade de ter se encontrar uma (várias) energia(s) alternativa(s).


O caminho parece ser a produção de energia eléctrica, uma energia ambientalmente “limpa”, onde o custo das baterias, a sua “escassa” autonomia e o processo/tempo de carregamento são ainda condicionantes que “travam” a sua generalização nas deslocações terrestres motorizadas. A notícia seguinte dá-nos nota daquilo que pode ser um primeiro passo na resolução de um destes óbices à utilização maciça deste tipo de energia em viaturas automóveis. Esperemos que sim!


Uma equipa da Universidade de Stanford está a desenvolver uma nova versão da bateria de níquel-ferro de Thomas Edison e que poderá ser carregada em apenas dois minutos e meio. A actualização deste processo tem como pano de fundo a inovação na nanotecnologia e poderá ajudar a indústria automóvel na mobilidade eléctrica.
Os investigadores mantiveram a mesma base de níquel e ferro e acrescentaram nanotubos de carbono e grafeno, um material formado por um plano de carbono e com apenas um átomo de espessura.
Segundo a AFP, esta inovação permite que as cargas eléctricas se desloquem rapidamente entre os elétrodos e no circuito exterior. “O resultado é uma versão ultrarrápida da bateria de níquel-ferro”, explicou Hongjie Dai, um dos investigadores e maiores especialistas mundiais em nanotubos de carbono.
A nova descoberta poderá ajudar a indústria automóvel no desenvolvimento da mobilidade eléctrica. Ainda que esta bateria não seja capaz de impulsionar um carro eléctrico, uma vez que a sua densidade energética não é a ideal – ainda –, ela pode ser um apoio para as actuais baterias destes automóveis, dando-lhes uma potência extra na aceleração.
A equipa de investigadores criou um pequeno protótipo capaz de alimentar uma lanterna. O estudo foi publicado no Nature.

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