segunda-feira, 29 de outubro de 2012

NA PRIMEIRA PESSOA



Faz este mês de Outubro três anos sobre as eleições autárquicas de 2009 e sobre a tomada de posse de seis novos vereadores da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos. Esta foi a minha primeira experiência política electiva de há 30 anos a esta parte.
Num concelho onde a prática política assentou mais no confronto e na injúria pessoal do que no debate de ideias ou de estratégias, é seguramente mais difícil alguém sair da “sociedade civil” e disponibilizar-se para uma campanha ou uma disputa eleitoral. É por isso muito importante que a nova geração de autarcas, independentemente da sua idade e orientação ideológica, ponha ponto final neste tipo de comportamentos que só envergonham aqueles que deviam ter por primeira tarefa a função de representação dos seus concidadãos e não a da sua intimidação.


Combater dentro das regras democráticas um Poder instalado há década e meia, ainda mais quando alguns dos seus protagonistas são políticos locais que se mantém em actividade há mais de 25 anos, é uma tarefa complexa. Mais difícil se torna quando “as armas” que se usam são as da argumentação e as da correcção.
Porque não se fazem “balanços” a um ano do fim do mandato, gostaria “apenas” de voltar a sublinhar, aos leitores deste espaço, que - independentemente das dinâmicas próprias da preparação do próximo acto eleitoral - os autarcas socialistas (executivos e deputados de freguesia, vereadores e deputados municipais) vão continuar a respeitar oponentes e a fazer um esforço para, como até aqui, manter a população informada sobre os temas que mais interessam à nossa vida em comunidade.


Aproximando-se o fim de um ciclo político gostaríamos de ajudar a actual maioria camarária a concluí.lo com elevação e tranquilidade. Contudo, os sinais que vamos percepcionando da parte do BE e daquela liderança tendem a contradizer esta vontade, infelizmente! 
Deveriam ser os eleitos locais que se seguem a ditar o caminho que percorremos. Lamentavelmente, alguns deles, por impreparação, ausência de projecto e incapacidade de liderar, parecem disponibilizar-se a ser meros instrumentos nas mãos da actual liderança camarária, esperando dessa forma vir "a merecer" o seu apoio explícito. Brevemente saberemos da justeza desta crítica!...

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