quinta-feira, 29 de novembro de 2012

ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS: VAMOS CHEGAR TARDE DEMAIS


O título deste post é de algum modo o sentimento com que ficamos depois de anos de investigações, de reuniões e de decisões. Acabamos sempre muito aquém do que é necessário e mesmo essas metas não chegam a ser cumpridas!
Alguns cidadãos estão cada vez mais consciencializados de que é o futuro do seu planeta, a sua única casa, que está em risco e são impotentes para tomar nas suas mãos a resolução deste impasse, que tenderá a inviabilizar a fruição, pelas gerações vindouras, da vida na Terra com a qualidade que herdámos daqueles que nos antecederam.
Por incompetência, desleixo e egoísmo estamos a condenar os nossos filhos e netos a um desastre anunciado e pouco ou nada fazemos para inverter esse trajecto suicidário. Não é aceitável, no entanto, apesar de toda esta frustração colectiva, que não façamos o que está ao nosso alcance, no dia-a-dia, separando lixos, diminuindo os consumos energéticos, utilizando menos plásticos, limpando matas e florestas, informando-nos e adoptando condutas que privilegiem um desenvolvimento sustentável! Desistir é proibido.


São 194 os países que, a partir desta segunda-feira [dia 26 de Novembro] se reúnem no Qatar para a 18ª Conferência da ONU sobre Alterações Climáticas.

Em cima da mesa está o prolongamento do Protocolo de Quioto e as negociações para um novo pacto sobre redução de emissões de gases com efeito de estufa, que deverá alargá-lo aos países em vias de desenvolvimento.
Mas as expectativas são fracas, por parte dos especialistas. Francisco Ferreira, da associação ambientalista portuguesa Quercus, confirma.
“Temos participado anualmente nestas reuniões das Nações Unidas e sentimos que a urgência que o planeta e as próximas gerações nos exigem em termos de trabalho e de compromissos, ficam sempre muito aquém em relação às decisões que são tomadas. Cada ano que passa, estamos mais longe daquilo que os cientistas apontam como a meta de emissões que não causará prejuízos ao planeta”, revela à Renascença.

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