quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

A FALTA DE DISPONIBILIDADE DA PRESIDENTE PARA SER PRESIDENTE


Os sinais exteriores de indisponibilidade da Presidente para assumir o exercício do cargo para o qual foi eleita e pelo qual é remunerada começam a atingir uma dimensão difícil de explicar e ainda mais de entender.  Só uma estratégia pessoal e/ou partidária de absoluto controlo do Poder pode "justificar" o desinteresse e o descontrolo em que vive o Município de Salvaterra de Magos. A notícia que seguidamente se publica reflecte inequivocamente o que se passa, só que desta vez o denunciante não é autarca e teve a coragem de o assumir publicamente. 
De um modo geral todos sabem o que se passa pois são muitos os atendimentos ao público e as reuniões marcadas que são adiadas, que são feitas por outros protagonistas (vereadores, chefes de gabinete, etc) ou que simplesmente não acontecem. A situação de impunidade que se vive prejudica sobremaneira a Câmara Municipal e os munícipes.
O que é ainda mais caricato é que começam a surgir vozes próximas do BE a tentar fazer crer à nossa população que a Srª Presidente da Camará Municipal de Salvaterra de Magos padece de doença grave, uma aparente mentira que só visa a vitimização da própria e a obtenção da solidariedade e compreensão por parte dos seus concidadãos. Uma lástima!

NOTÍCIA DISPONÍVEL EM

Foi preciso O MIRANTE denunciar publicamente as condições deploráveis em que trabalham e vivem os militares da GNR no posto de Salvaterra de Magos, para a presidente da câmara se mexer para encontrar uma solução. Ana Cristina Ribeiro (BE), já veio dizer que está a trabalhar para que o posto mude para a antiga escola do primeiro ciclo que foi desactivada. Uma ideia que a Associação dos Profissionais da Guarda (APG) queria transmitir à autarca mas que nunca teve essa sorte porque esta ignorou os pedidos de reunião urgente para se abordar o estado do posto.
A transferência do posto para a escola, que apenas precisa de pequenas obras de adaptação, tinha sido sugerida na reportagem de O MIRANTE pelo dirigente da associação que representa os guardas, Pedro Duarte. Este está desgostoso com a atitude da autarquia que tem ignorado a APG ao contrário do que acontece com a generalidade dos municípios do país. “É das muito poucas câmaras do país que não fala connosco. Aliás até existem vários municípios que por iniciativa própria nos contactam para ajudarmos a resolver problemas ou servimos de ponte com o Ministério da Administração Interna ou comandos da Guarda”, refere.
Pedro Duarte diz que vai mandar mais uma carta, a terceira, a solicitar uma reunião à presidente da câmara até porque a situação não diz só respeito às estruturas da guarda mas sobretudo aos seus profissionais, que são representados pela APG. Apesar disso o dirigente espera que seja agora “que o caso foi tornado público” que a situação se resolva.
Recorde-se que conforme O MIRANTE noticiou, nas instalações propriedade da câmara e que há mais de dez anos não têm qualquer manutenção trabalham 20 guardas que comem numa cozinha que de tão mau aspecto até dá vómitos. No dormitório dormem oito militares num espaço de cerca de 20 metros quadrados em que a roupa tem que estar em malas e sacos pelo chão onde mal se consegue andar. Os balneários têm um aspecto deplorável com paredes enegrecidas, azulejos partidos e fios de ferrugem dos canos a escorrerem até ao chão. Para fazerem as necessidades os militares dispõem de dois locais, qual deles o pior. Um é uma sanita no espaço dos balneários e outro é uma casa de banho que serve militares e utentes. Muitas vezes estão na casa de banho com os pés dentro de água porque esta situa-se na cave que costuma ter inundações no Inverno.

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