segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

NADA PARECE TRAVAR A LEI 22/2012


Ontem, lemos a notícia que seguidamente publicamos e onde estão claras duas situações:
  • É ainda neste mês de Dezembro que o Governo vai levar para aprovação do Parlamento a lei que determina a redução de cerca de 1.000 freguesias do País;
  •  Vai ser aprovada nova legislação que regulará - a partir de agora e depois da “enorme” união de freguesias em curso - as modificações na organização territorial dos municípios e também das freguesias.

Ainda que a notícia não tenha nada de muito extraordinário fica cada vez mais difícil acreditar que a Lei 22/2012 poderá ser suspensa ou revogada, a única forma que antevejo ainda possa preservar todas as nossas 6 freguesias.


A maioria PSD/CDS está a preparar um projecto de lei-quadro para regular alterações pontuais nos municípios, que não prevê qualquer alteração no mapa autárquico, disse hoje à Agência Lusa o deputado social-democrata António Leitão Amaro.
"Na quinta-feira, o PSD e CDS entregaram na Assembleia da República a lei que conclui o processo de reorganização das freguesias. Nessa lei diz-se que no princípio do próximo ano se vai apresentar uma nova lei-quadro para regular as mudanças que existam quer em municípios quer em freguesias e essas mudanças podem ser criações, modificações de limites territoriais ou agregações", afirmou o deputado.
"Esta lei não é novidade nenhuma. Já tivemos uma entre 1993 e 2012, só que foi ultrapassada e é preciso revogá-la neste processo de reorganização das freguesias e é necessário uma nova lei que regule as condições em que quaisquer autarquias possam ter mudanças", acrescentou.
António Leitão Amaro falava na sequência da notícia publicada hoje pelo jornal Público, segundo a qual o "PSD e o CDS preparam lei-quadro para agregar municípios no próximo ano".
"Primeiro foram as freguesias. Agora o Governo quer levar a agregação aos municípios", lê-se no jornal. Frisando que a lei-quadro "não vai criar uma vaga de imposições de agregações de municípios", o social-democrata esclareceu que é uma lei "geral que regula mudanças, quer de municípios quer de freguesias".
"É uma lei para o futuro para ser utilizada em casos pontuais. Não é uma lei para fazer uma reorganização do mapa dos municípios", sublinhou.
"Não está em causa uma nova reorganização do mapa autárquico. Não está", frisou António Leitão Amaro.O Governo vai levar na próxima semana ao Parlamento a lei que define a nova reorganização administrativa, que prevê a redução de cerca de mil freguesias até ao final do ano, segundo avançou à Lusa o Secretário de Estado da Administração Local, Paulo Júlio

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