segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

JUNTO À VALA REAL [para mais tarde recordar!...]


Na tarde do dia 12 de Dezembro de 2012 resolvi passar pelo Cais da Vala, em Salvaterra de Magos, e registar em apontamentos fotográficos o dia-a-dia e as experiências de vida que ali se juntm.


Na foto acima Alfredo Jesus Botas (pescador), na companhia de Edgar Reis (de pé), preparando as artes da pesca, junto ao cais de acesso à Vala Real.

António Charana Rabita
Manuel Mirão

Nestas fotos António Charana Rabita e Manuel Mirão (pescadores) preparam junto à Vala Real (afluente do Rio Tejo) as redes para a pesca à lampreia, cuja faina se inicia no mês de Janeiro.


Incluo nesta pequena reportagem os dois irmãos Mirão. Manuel (à direita, de que já falámos) e Joaquim Mirão (à esquerda). Este último reparava chalavares, utensílios de pesca que são usados para lavar, transportar e conservar o peixe.


Enquanto isso, alguns jovens treinavam e andavam de canoa, vários outros salvaterrenses aproveitavam a tarde dessa 4ª feira para conviverem e jogarem dominó (dominó belga). A todos um bem hajam pela permissão das fotos.

UM TENOR DE MUGE

Igreja de Muge, onde Armando Calado começou

Hoje queremos destacar a reportagem noticiosa que o semanário O MIRANTE deu a Armando Calado, um tenor nascido em Muge e que por mérito próprio atingiu a ribalta. A perseverança e o trabalho facilitam o sucesso!

NOTÍCIA DISPONÍVEL EM

Foi por telefone que o tenor Armando Calado fez uma audição directamente para a Royal Academy of Music, em Londres. A cantora lírica Ana Ester Neves fez o primeiro contacto e a professora da escola de música ouviu-o e disse-lhe que o queria como aluno. Armando Calado não pensou duas vezes. Em Setembro de 1996 fez as malas e foi para Londres onde viveu onze anos. Para entrar no Conservatório de Música de Lisboa, anos antes, nem precisou de qualquer audição como é habitual. Depois de o ouvirem os próprios professores de canto propuseram o seu nome para ser aluno e foi admitido. Algo que só acontece a quem tem muita qualidade.
Armando Calado nasceu em Muge, concelho de Salvaterra de Magos, há 41 anos. Canta desde menino e aos nove anos já integrava o coro amador da igreja local. A sua grande paixão sempre foi a música sacra. Em criança gravava cassetes de cânticos religiosos que passavam na rádio antes da transmissão em directo da missa na Sé de Lisboa. "Estava sempre à espera para gravar as músicas. Depois, à noite, antes de adormecer punha as cassetes a tocar e cantava. Sabia as músicas todas de cor", recorda.
Religioso convicto entrou no seminário com 16 anos. Esteve dois anos no pré seminário em Santarém e o mesmo período no seminário em Almada.

domingo, 30 de dezembro de 2012

O RISCO É O NOSSO HOBBY


Mais do que quaisquer palavras as fotos que a revista VISÃO publica evidenciam bem o grau de "loucura" que acompanha estes dois jovens russos. 


A falta de equipamento de protecção e de segurança, a altura e o risco que estão na génese destas fotos faz tremer o comum dos cidadãos.


Os edifícios e os pilares das pontes são alguns dos locais mais altos e é precisamente aí que são obtidas as fotos que vos mostramos, sempre em condições de perigo iminente.

 

Deve ser bem difícil ser pai, familiar ou amigo destes "fotógrafos" pois estão constantemente em perigo de vida!

A VIDA PODE TER-SE DESENVOLVIDO EM TERRA E NÃO NO MAR


A origem da vida na Terra continua a ser uma área com muito potencial de investigação.  A confirmar-se as conclusões do estudo abaixo noticiado, fica posta em causa a teoria de que a vida se desenvolveu primeiro no mar e depois é que prosseguiu em terra. A descoberta, o estudo e a datação de fósseis parece demonstrar que já existiria vida em solo firme quando ainda se julgaria que ela só pudesse estar a ocorrer nos mares!...


Um estudo de fósseis sugere que organismos que se pensa serem antepassados dos animais marinhos podem ter vivido em terra. Se isto se confirmar, a descoberta pode desafiar a ideia generalizada de que a vida se desenvolveu no oceano durante centenas de milhões de anos, antes de se espalhar pela terra firme. 

Os fósseis, designados por Ediacaran, têm entre 542 e 635 milhões de anos e foram descobertos no sul da Austrália em 1946, pensando-se que eram restos de alforrecas, vermes e organismos parecidos com flores que habitam os fundos marinhos. 
Através das mais modernas análises químicas e microscópicas, um geólogo da Universidade do Oregon concluiu que são fósseis de organismos terrestres.
Podem ter sido líquenes - uma mistura de fungo e alga ou bactéria - ou colónias de micro-organismos, afirmou Gregory Retallack, que considera que os fósseis representam "um braço evolucionário independente da vida em terra que precedeu em, pelo menos, 20 milhões de anos a explosão evolucionária dos animais terrestres no período Câmbrico". 
Se esta teoria estiver correta, conclui-se que alguns organismos fizeram a transição dos oceanos para terra muito mais cedo do que se pensa actualmente, comentou Paul Knath, da faculdade de Exploração Terrestre e Espacial da Universidade do Estado do Arizona. 

sábado, 29 de dezembro de 2012

UMA SURPRESA QUE VEM DE LESTE


A notícia que seguidamente se reproduz era improvável para o comum dos cidadãos há alguns meses. Pensar que os países árabes, principais exportadores de petróleo, podiam estar a desenvolver planos e/ou programas para se tornarem estritamente dependentes de energias renováveis, beneficiando das muitas horas de exposição solar que têm, faz sentido, mas não era crível no curto prazo.


A surpresa advém também do facto deste caminho estar a ser desbravado pois estes países estão em fase de desenvolvimento económico, os consumos aumentem e eles correm o risco de ter de importar petróleo para sustentar esse crescimento!...


A enorme quantidade de horas de exposição solar da Arábia Saudita pode marcar uma viragem na forma como este país exportador de combustíveis fósseis olha para a energia, de acordo com vários governantes sauditas.
Um dia, esta energia poderá chegar ao Egipto, Norte de África e, inclusive, Europa, de acordo com algumas fontes sauditas.
Segundo explica o Financial Times, o crescimento do consumo energético na Arábia Saudita e outros países da região do Golfo poderá levá-los a tornarem-se importadores de petróleo dentro de 15 anos, a não ser que encontrem fontes alternativas de energia. Como as renováveis.
“É um programa muito ambicioso e um plano muito ambicioso. O potencial é enorme e acreditamos que a Arábia Saudita será um dos grandes produtores de energia solar”, explicou uma fonte oficial saudita, citada pelo Financial Times.
Este potencial levará a Arábia Saudita e o Gulf Co-operative Council – Bahrain, Kuwait, Omã, Qatar e Emirados Árabes Unidos – a criarem uma rede de infra-estruturas inteligentes, que leve a electricidade a países tão distantes como Egipto ou mesmo ao continente europeu.
“Podemos comparar [esta rede] à computação em nuvem. Vejo um futuro onde as pessoas podem estar em qualquer lado e terem a sua electricidade à disposição, uma vez que as redes estão integradas”, explicou Fahad Bin Mohammed al-Attiya, presidente do National Food Security Programme do Qatar.
Na verdade, a grande prioridade dos países do golfo é conseguir alcançar as necessidades energéticas da região. Mas os responsáveis não ficarão indiferentes a uma boa oportunidade de negócio.
“Começaram a pensar na possibilidade de ligar a rede, de forma fácil, até ao Egipto. Se chegarmos ao Egipto conseguimos chegar ao Norte de África e, a partir daí, à Europa. Assi, teremos uma auto-estrada de energias renováveis”, explicou ao Financial Times Adnan Amin, presidente da International Renewable Energy Agency, cuja sede está instalada em Abu Dhabi.
Recorde-se que a Arábia Saudita anunciou recentemente um plano para utilizar 100% de energias renováveis

O MUNDO SEMPRE VAI ACABAR, UM DIA…


Porque não quisemos “correr riscos” só publicamos o texto abaixo depois de ultrapassado o dia 21 e de todos constatarmos que a profecia que foi atribuída aos maias era incorrecta ou “pecava por antecipação”. Agora, com mais tranquilidade, já podemos constatar o que nos reserva o futuro, não o nosso, mas o do Planeta que habitamos.
Fazendo fé na notícia que se reproduz, a vida na Terra, se fosse mensurável como a dos homens (esperança de vida rondando os 80 amos), permitir-nos-ia concluir que, neste momento, está com cerca de 60 anos, o que nos deve fazer lembrar que todo o cuidado é pouco se queremos que ela chegue até ao limite da sua “esperança de vida”. Infelizmente, quanto mais velho o planeta mais mal o tratamos.


Desde o seu aparecimento, há 3,5 mil milhões de anos, a vida na Terra tem sido sucessivamente ameaçada. Nos períodos de extinção em massa, ainda não se sabe bem porquê, desapareceram mais de 75% das espécies que viviam no nosso Planeta. Os dinossauros são apenas as vítimas mais famosas desses períodos em que a Terra se tornou num lugar estranho à vida. Conheça algumas previsões dos cientistas para o fim deste sítio a que chamamos casa.
Impacto de um asteróide:
Há 65 milhões de anos, um asteróide de 10 km de diâmetro atingiu a Terra, perto do Novo México, e acabou com os dinossauros e com mais de metade das espécies que habitavam a Terra. Monica Grady, cientista britânica, especialista em meteoritos, estima que a Terra é atingida por um objeto espacial com mais de seis quilómetros de diâmetro a cada cem milhões de anos. Isto seria suficiente para causar terramotos, tsunamis, escurecer o céu e tornar o planeta num local inóspito e pouco recomendável. Neste momento, os astrónomos vigiam 1 200 objetos celestes, com um risco potencial de atingir a Terra.
Erupção vulcânica:
A caldeira de Yellowstone, o mais antigo Parque Natural americano, tem sido palco de violentíssimas erupções vulcânicas - cada uma mil vezes mais intensa do que o vulcão dos Capelinhos, na ilha do Faial. Nos últimos 2,1 milhões de anos aconteceu três vezes. O último supervulcão explodiu há 640 mil anos, criando a deslumbrante paisagem que atrai milhares de turistas, todos os anos. Pequenas erupções têm continuado a acontecer, desde então. Não se sabe quando voltará a dar-se uma nova mega explosão, que além de poder destruir o continente americano, deixará o ar irrespirável, devido às cinzas, o sol encoberto e os dias transformados num longo Inverno vulcânico. 
O fim do Sol:
Investigação recente prevê que a Terra venha a ser engolida pelo Sol. Mas, antes disso, a vida na Terra já se terá tornado insustentável, uma vez que, no seu ciclo de vida de gigante vermelho, o Sol ter-se-á tornado demasiado quente, fervendo toda a água do Planeta, que se escapará para o Espaço. Este fim está previsto para daqui a mil milhões de anos. 
Choque galáctico:
Dados do Telescópio Espacial Hubble permitiram confirmar que a nossa galáxia vai mesmo colidir com a galáxia Andrómeda. O choque está previsto para dentro de 4 mil milhões de anos. O que acontecerá ao Sistema Solar e à Terra em particular ainda é uma incógnita. Mas, nesta altura, tal não será muito relevante, uma vez que a vida na Terra já terá desaparecido por causa do aumento da temperatura causada pelo sobreaquecimento do Sol.
A epidemia incontrolável:
A gripe das aves, a dos porcos, ou a pneumonia atípica foram uma pequena amostra do que uma epidemia mortal e sem tratamento pode fazer da vida humana. Num mundo globalizado, com viagens intercontinentais à velocidade do som e em que o problema da resistência aos antibióticos preocupa cada vez mais os médicos, não está descartada a hipótese de uma epidemia vir a dizimar a nossa espécie.
O Homem:
Ataques com antrax, armas biológicas ou bombas nucleares (as bombas de hidrogénio atuais são 4.400 vezes mais potentes que a de Hiroshima) são apenas algumas da ameaças terroristas, bem reais, nos nossos dias. Sem esquecer a poluição e as alterações climáticas com todo o impacto que podem ter no equilíbrio dos ecossistemas. É caso para dizer que o maior inimigo da vida na Terra pode ser o próprio Homem.  

Ler mais: http://visao.sapo.pt/o-mundo-vai-mesmo-acabar-mas-nao-e-hoje-nem-no-dia-21=f701072#ixzz2Eq2iuMWu

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

HISTÓRIA BREVE DA UNIÃO DAS FREGUESIAS DE SALVATERRA DE MAGOS E DOS FOROS DE SALVATERRA


Na última Assembleia de Freguesia dos Foros de Salvaterra os deputados de freguesia socialistas fizeram uma intervenção sobre a história recente da freguesia que, pela sua importância e acuidade, se transcreve de seguida. Nela é posta a nu a infeliz acção da Presidente de Junta dos Foros de Salvaterra e dos deputados municipais do BE que acabou por "condenar" - sem permitir uma votação na Assembleia Municipal - os Foros de Salvaterra a ficar sem a sede da nova união de freguesias que a maioria PSD/CDS impôs na Assembleia da República.

"Tudo indica que se aproximam os últimos dias da nossa freguesia enquanto freguesia autónoma de Salvaterra de Magos. Aqui chegados, não podemos deixar de sentir uma tremenda revolta.
  1. Revolta contra a Lei 22/2012 porque obriga uma freguesia com características rurais, como é os Foros de Salvaterra, uma freguesia com povoado disperso e com 5.000 habitantes a ter de se unir a outra freguesia com um pouco mais de 5.000 habitantes, ficando a nova freguesia com quase metade da população de todo o concelho.
  2. Revolta porque nem a maioria PSD/CDS, nem o Presidente da República, foram sensíveis ao conjunto de argumentos que os autarcas socialistas deste concelho invocaram, denunciando que aquela Lei não era equitativa, pois em Salvaterra de Magos uma freguesia como a nossa tem de se unir a outra, enquanto nos concelhos vizinhos se mantém freguesias com algumas centenas de habitantes e que ficam também em espaço rural.
  3. Revolta, muita revolta, porque os autarcas do BE não deixaram e a nossa Presidente da Junta não soube defender os interesses da nossa freguesia e desrespeitou a decisão que aqui todos tomámos, em conjunto, sem "partidarites" ou politiquices. Vamos lá ver então:

  • Reunimos, escrevemos uma carta, pedimos à Assembleia Municipal que decidisse manter aqui a sede da nova freguesia e confiámos na Srª Presidente da Junta para a entregar e para a fazer discutir e votar.
  • A carta foi entregue, os deputados municipais do PS disseram que era sua vontade fazer uma votação para decidir se a sede da nova freguesia ficava nos Foros ou em Salvaterra, lembrando que Salvaterra já tem a Câmara Municipal. De seguida os deputados do PSD disseram também que queriam essa votação e que defendiam que a sede ficasse nos Foros de Salvaterra, tudo parecia bem encaminhado para que assim acontecesse.
  • Depois de aqueles partidos terem dito isto o que fez e disse a nossa Presidente de Junta naquela Assembleia acabou por prejudicar e por condenar a nossa freguesia. Perante aqueles que tinham dado a mão aos Foros de Salvaterra para pelo menos ficar aqui a sede da nova união de freguesias, a Srª Presidente da Junta começou a tratar mal o Presidente da Assembleia Municipal criticando-o por ele levar as decisões da Assembleia para Lisboa, a que está obrigado por lei, criticando o PS, tudo e todos. Tudo isto em vez de defender e de lutar para que se votasse que aqui ficasse a sede, aproveitando a disponibilidade do PS e PSD.
  • A Srª Presidente da Junta dos Foros é a principal responsável por termos perdido a sede da junta para Salvaterra de Magos. A Srª Presidente da Junta esqueceu o que aqui dissemos, esqueceu o que escrevemos à Assembleia Municipal, não quis saber dos avisos que aqui fizemos, onde explicámos que de acordo com a Lei de nada valia defender as 6 freguesias. O que valia a pena era tentar diminuir os prejuízos. Lamentavelmente a Srª Presidente da Junta preferiu gritar junto com os outros deputados do BE que “queremos as 6 freguesias”, esquecendo-se de votar pela sede da freguesia e deixou cair a votação para decidir a mesma.
  • Reparem por favor, a Unidade Técnica tinha chumbado uma proposta do PS para pelo menos ficarmos com 5 freguesias, disse que só podíamos ficar com 4 freguesias e depois a nossa Presidente da Junta e os deputados do Bloco vão para lá pedir para ficarmos com 6 freguesias. Isto não é uma brincadeira. Então se eles não davam 5 como iam dar 6 freguesias?! O gozo saiu-nos caro perdemos a sede por culpa do BE, porque os outros queriam que se votasse.
  • Lamentamos muito dizê-lo mas a Srª Presidente da nossa Junta de Freguesia deixou-se levar pelos camaradas dela, foi ingénua e quem vai pagar isso é o povo dos Foros.
Nos passados dias 6 e 7 deste mês o Parlamento aprovou na generalidade a Lei que vai criar a União das freguesias de Salvaterra de Magos e dos Foros de Salvaterra, com a sede a ir para Salvaterra de Magos. No passado dia 14 já foi decidido, também no Parlamento, que a lei não vai ser revogada, é para manter.
Perante isto, a que devemos somar o abandono a que os Foros de Salvaterra têm sido votados, julgo que temos todos de deixar hoje aqui muito claro se condenamos (ou não) a Srª Presidente da Junta responsabilizando-a - não pela agregação da freguesia porque isso é culpa da Lei e da maioria que suporta o Governo - mas porque a Srª Presidente da Junta ao não cumprir o que aqui decidimos impediu que ficássemos com a sede da nova freguesia, como propuseram o PS e o PSD na Assembleia Municipal de Novembro."

Deixamos naturalmente à apreciação dos leitores deste espaço a avaliação do comportamento político e pessoal dos diversos autarcas envolvidos neste processo.

UM JOVEM SALVATERRENSE EM DESTAQUE NO FADO


Bernardo Alexandre Rodrigues Nogueira, um jovem de 14 anos, natural da freguesia de Salvaterra de Magos, foi galardoado, no passado dia 26 de Outubro, pela Fundação Amália Rodrigues com o Prêmio Revelação Viola de Fado.
O júri, que incluía, entre outros, o músico Jorge Fernando e a cantora Amélia Muge, distinguiu ainda, entre outros, Rodrigo, Cidália Moreira e Paulo de Carvalho (pela carreira), Carminho (pela interpretação),  António Chainho (guitarrista e compositor) e António Vitorino d'Almeida (maestro e compositor).

(António Vitorino d'Almeida)

Este leque de premiados só pode encher-nos de orgulho, pois realça ainda mais o resultado alcançado por Bernardo Viana, nome pelo qual é conhecido no mundo musical. A freguesia e o concelho de Salvaterra de Magos só podem estar reconhecidos ao trabalho que este jovem vem fazendo, à rapidez e qualidade da sua aprendizagem, como fica bem patente com a distinção obtida.
Bernardo frequenta o Conservatório de Música de Santarém desde os 10 anos, enveredou pela viola como instrumento de predileção, e foi naturalmente influenciado pelo facto de seu irmão, Pedro Viana, já se encontrar a frequentar o mesmo Conservatório no curso de guitarra portuguesa.
No seu ainda curto percurso musical, já esteve na Rádio Amália, na Rádio Popular FM, na Rádio Marinhais, Fado TV, e com maior visibilidade ultimamente, ao participar diversas vezes como instrumentista na rúbrica Grande Prémio Nacional do Fado a ser transmitido na RTP.


A cerimónia de entrega do prémio a Bernardo "Viana" (como o seu avô materno, um fadista amador de Salvaterra de Magos, com muita qualidade) aconteceu no passado dia 30 de Novembro, no Coliseu dos Recreios em Lisboa. Parabéns para ele, seus pais e familiares e votos de uma longa vida repleta de sucessos.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

“DÉJÀ VU”


A apreciação de um Plano e de um Orçamento Municipal, quaisquer que eles sejam, tem de ter em conta a sua contextualização no espaço temporal em que vivemos. Por essa razão é do senso comum que o Orçamento da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos para 2013 tem de ser um reflexo da crise por que passamos, mas o Plano de Investimentos apresentado pela maioria BE não se inibe de reflectir, por outro lado, o período eleitoral que se avizinha, tantas são as "intenções" (promessas) mas sem lhes atribuir, contudo, a verba que seria necessária para as poder concretizar. É o faz de conta!


Ao consultarmos as Grandes Opções do Plano verificamos que proliferam também intenções de investimento “requentadas”, senão vejamos:
  • A pavimentação da R. Pinhal dos Morros, em Salvaterra, da R. do Tanoeiro e da R. Florbela Espanca, em Marinhais, já vêm referenciadas no Plano da Câmara de 2009;
  •  O Alargamento da Est. de Acesso à Ponte D. Amélia, em Muge, e até o parque infantil da Várzea Fresca já constavam do Plano da Câmara em 2009, e agora repetem presença - também em ano de eleições – em 2013;
  •  A pavimentação da Est. do Convento, em Salvaterra, e a repavimentação da R. de Macau, em Marinhais, e da R. Mourinho de Albuquerque, em Muge, copiam intenções que estavam no Plano de 2010 e que agora se concentram em ano eleitoral;
  •  A repavimentação da Est. do Cocharro, ligando a Glória do Ribatejo ao Granho, e a pavimentação da R. da Pereira, na Glória, são obras que vêm do Plano de 2011;
  • Do ano passado vêm a repavimentação da Av. D. Dinis, em Muge e da Est. das Malhadinhas nos Foros, e ainda a pavimentação (projecto) da R. 25 de Abril, no Granho.
O Plano para 2013 é um “déjà vu”, pois muito do que lá vem replica parte do que vinha nos Planos de 2009, 2010, 2011 e 2012, pelo menos a parte que não foi deixada cair ao longo dos 4 anos do mandato e que no post que ontem publicámos tivemos o cuidado de identificar. As tais promessas nunca cumpridas e agora esquecidas!...
Mas este Plano tem ainda duas ou três novidades. Por um lado não se fez, mas também não se desistiu, da Gala do Desporto, do Plano Municipal de Vias Cicláveis, do Plano Municipal do Ambiente, do Plano concelhio para a Mobilidade e do Pavilhão Multiusos na Glória do Ribatejo. Os primeiros continuam a ter 500€ e o último o dobro, 1.000€. Outras das surpresas – que vêm desde o Plano de 2010 (?!) - é manter a intenção de fazer, prevendo apenas 5.000€ para isso, mais arranjo urbanístico ao longo da EN 367 e ainda levar por diante, com pecúlio pouco superior, a colocação de uma rede pluvial na Zona Central também em Marinhais.
Este Plano para 2013 mantém, ainda, a construção de um relvado sintético em Salvaterra de Magos, obra que vem desde 2010 e que não foi realizada por circunstâncias várias, mas junta-lhe agora um novo relvado, desta feita nos Foros de Salvaterra. Julgamos que é uma mera manifestação de vontade sem qualquer viabilidade económica, pelo que devia estar num programa eleitoral e não no plano e orçamento da Câmara Municipal. Lamentável eleitoralismo, diga-se! Neste particular, para nós, a prioridade continuará a ser a construção de um pavilhão desportivo nos Foros de Salvaterra.
Este Plano e consequente Orçamento não seriam, como se percebeu pelo que dissemos anteriormente, os documentos que elaboraríamos, mas não queremos deixar de destacar três aspectos positivos.
  • Mantém-se a aposta na construção do Centro Escolar de Marinhais que leva quase 2 anos de atraso.
  • Envereda de modo mais decidido pela repavimentação da rede viária municipal mais antiga.
  • E, por fim, reconhece-se que muito mais alcatrão devia ser aplicado, pois a manutenção daquela rede viária (mais antiga) foi muito descurada ao longo de década e meia. Por isso indicam-se no Plano mais de uma dezena de outros arruamentos que deviam ser beneficiados, mas para cada um só se disponibiliza 5.000€, o que não dá para nada! Esperemos que os fundos comunitários continuem a ser generosos e nos dêem uma ajuda.
São pois tantas as obras neste Plano para 2013, que já estiveram em Planos e Orçamentos anteriores, que aos vereadores socialistas não restou outra solução, para serem coerentes, que repetirem também a abstenção de anos anteriores. 

ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE MARINHAIS REÚNE HOJE


A Assembleia de Freguesia de Marinhais reúne (ordinariamente) hoje, 5ª feira, dia 27 de Dezembro de 2012, pelas 21.30 horas, no edifício sede da Junta de Freguesia de Marinhais.

Junta de Freguesia de Marinhais

A Ordem de Trabalhos daquela Assembleia de Freguesia é a que seguidamente se reproduz.


ASSEMBLEIA MUNICIPAL A 28-12-2012

Paul de Magos - Monda do Arroz -1935 (foto cedida por José R. Gameiro)


Vai ter lugar no Auditório do Centro de Interpretação e Educação Ambiental do Cais da Vala, amanhã, 6ª feira, dia 28-12-2012, pelas 21 horas, uma Sessão Ordinária da Assembleia Municipal de Salvaterra de Magos, cujos pontos na Ordem de Trabalhos são os que se indicam seguidamente.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

A QUEDA DE INTENÇÕES NUNCA CONCRETIZADAS


Na última reunião da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos os vereadores socialistas chamaram a atenção para o facto de - numa análise muito breve a todos os Planos e Orçamentos da Câmara ao longo deste mandato, que se aproxima do final - ressaltar por demais evidente que muitas rubricas (promessas) neles contidas se revelaram meras intenções, não concretizadas.
Os argumentos que a maioria BE usa para explicar essas falhas de realização, têm sido, entre outras, a escolha de outras prioridades e as limitações financeiras que advém também do período de crise económica que o País vive. Estas justificações são pouco credíveis na medida em que só deve ir a Plano  da Câmara, o que a maioria previamente entende ser prioritário e para o qual tem verbas disponíveis ou expectativas de as poder vir a alcançar.
Ainda que sem querer formular um juízo de valor, listam-se alguns dos investimentos que estiveram nos Planos da Câmara, ao longo destes 4 anos, e que posteriormente saíram sem terem sido feitos:
  • A recuperação do edifício pombalino na Praça da República em Salvaterra de Magos;
  • A aquisição de quadros interactivos para as escolas do 1º ciclo de Foros de Salvaterra, Glória do Ribatejo, Muge e Granho, as freguesias que não beneficiarão de Centro Escolar. Também saiu a construção do Centro Escolar dos Foros de Salvaterra e a construção de um jardim-de-infância e a requalificação da escola EB1 do Granho;
  • Os arranjos urbanísticos (lancilagens, passeios e estacionamentos) da EN 114-3 na Várzea Fresca, do Bairro da Chésal (junto à zona comercial) e da Av. José Luís Brito Seabra, ambos em Salvaterra de Magos, não se fizeram;
  • Deixaram de aparecer também a valorização ambiental da albufeira de Magos e o caminho pedonal ao longo da Vala Real;
  • Também já não surgem a pavimentação da Rua Moita do Sebastião, a ligação da Est. das Janeiras de Baixo até à estrada da Barragem que daria acesso da Glória do Ribatejo ao nó da A13 nos Foros de Salvaterra e, ainda, o alargamento da EM 581 que liga Muge ao Granho e à Glória do Ribatejo;
  • A adaptação de terreno a um Ecocentro Municipal a localizar entre Marinhais e Glória, a biblioteca de Marinhais e o Centro de Estudos do Mesolítico de Muge, também sumiram;
  • A aquisição de um terreno nos Foros de Salvaterra para Área Empresarial e a infraestruturação da nova Área Industrial em Muge deixaram de constar;
  • A Temporada das Artes, a Equimagos e a Semana da Juventude deixaram de se realizar;
  • E, finalmente, construção de pavilhões desportivos nos Foros de Salvaterra e até no Granho e as energias alternativas para edifícios e equipamentos públicos também não passaram de uma intenção.

Constata-se com muita tristeza, ainda, que prosseguem os cortes das verbas a atribuir às colectividades e associações desportivas do concelho. Há dois anos, em 2011, o valor orçamentado era de 100.000€, para o ano de 2013 o valor orçamentado é metade, apenas 50.000€. As Associações estão com muitos problemas financeiros, as famílias e as empresas locais não as conseguem apoiar mais e tudo isto só pode piorar em 2013. Daí que fosse de toda a conveniência manter em 2013, pelo menos, o valor orçamentado em 2012. É que, no actual cenário de dificuldades, já são muitas as direcções que não se conseguem renovar ou substituir e, se a Câmara ainda lhes atribui menos condições para o ano, teme-se que muitas delas deixem de ter qualquer actividade e quem perde são, em primeiro lugar, as crianças e os jovens do concelho que vêem reduzir a oferta de actividades e a prática desportiva.
O Plano e o Orçamento para o ano que vem repetem ainda muitas das intenções de investimento que já vêm referenciadas no Plano de anos anteriores e que, infelizmente, por razões financeiras, de opção política ou de mero calculismo eleitoral não tiveram qualquer execução física e, nalguns casos, nem os projectos foram realizados. Mas sobre isto falaremos em post que publicaremos amanhã.

A FALTA DE DISPONIBILIDADE DA PRESIDENTE PARA SER PRESIDENTE


Os sinais exteriores de indisponibilidade da Presidente para assumir o exercício do cargo para o qual foi eleita e pelo qual é remunerada começam a atingir uma dimensão difícil de explicar e ainda mais de entender.  Só uma estratégia pessoal e/ou partidária de absoluto controlo do Poder pode "justificar" o desinteresse e o descontrolo em que vive o Município de Salvaterra de Magos. A notícia que seguidamente se publica reflecte inequivocamente o que se passa, só que desta vez o denunciante não é autarca e teve a coragem de o assumir publicamente. 
De um modo geral todos sabem o que se passa pois são muitos os atendimentos ao público e as reuniões marcadas que são adiadas, que são feitas por outros protagonistas (vereadores, chefes de gabinete, etc) ou que simplesmente não acontecem. A situação de impunidade que se vive prejudica sobremaneira a Câmara Municipal e os munícipes.
O que é ainda mais caricato é que começam a surgir vozes próximas do BE a tentar fazer crer à nossa população que a Srª Presidente da Camará Municipal de Salvaterra de Magos padece de doença grave, uma aparente mentira que só visa a vitimização da própria e a obtenção da solidariedade e compreensão por parte dos seus concidadãos. Uma lástima!

NOTÍCIA DISPONÍVEL EM

Foi preciso O MIRANTE denunciar publicamente as condições deploráveis em que trabalham e vivem os militares da GNR no posto de Salvaterra de Magos, para a presidente da câmara se mexer para encontrar uma solução. Ana Cristina Ribeiro (BE), já veio dizer que está a trabalhar para que o posto mude para a antiga escola do primeiro ciclo que foi desactivada. Uma ideia que a Associação dos Profissionais da Guarda (APG) queria transmitir à autarca mas que nunca teve essa sorte porque esta ignorou os pedidos de reunião urgente para se abordar o estado do posto.
A transferência do posto para a escola, que apenas precisa de pequenas obras de adaptação, tinha sido sugerida na reportagem de O MIRANTE pelo dirigente da associação que representa os guardas, Pedro Duarte. Este está desgostoso com a atitude da autarquia que tem ignorado a APG ao contrário do que acontece com a generalidade dos municípios do país. “É das muito poucas câmaras do país que não fala connosco. Aliás até existem vários municípios que por iniciativa própria nos contactam para ajudarmos a resolver problemas ou servimos de ponte com o Ministério da Administração Interna ou comandos da Guarda”, refere.
Pedro Duarte diz que vai mandar mais uma carta, a terceira, a solicitar uma reunião à presidente da câmara até porque a situação não diz só respeito às estruturas da guarda mas sobretudo aos seus profissionais, que são representados pela APG. Apesar disso o dirigente espera que seja agora “que o caso foi tornado público” que a situação se resolva.
Recorde-se que conforme O MIRANTE noticiou, nas instalações propriedade da câmara e que há mais de dez anos não têm qualquer manutenção trabalham 20 guardas que comem numa cozinha que de tão mau aspecto até dá vómitos. No dormitório dormem oito militares num espaço de cerca de 20 metros quadrados em que a roupa tem que estar em malas e sacos pelo chão onde mal se consegue andar. Os balneários têm um aspecto deplorável com paredes enegrecidas, azulejos partidos e fios de ferrugem dos canos a escorrerem até ao chão. Para fazerem as necessidades os militares dispõem de dois locais, qual deles o pior. Um é uma sanita no espaço dos balneários e outro é uma casa de banho que serve militares e utentes. Muitas vezes estão na casa de banho com os pés dentro de água porque esta situa-se na cave que costuma ter inundações no Inverno.

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

É NATAL



O Natal 2012 chegou. Em muitos lares não é recebido com a mesma alegria de outros tempos. São cada vez mais os casos de desemprego e com ele vêm crescentes dificuldades financeiras, que prejudicam o dia-a-dia e a qualidade de vida das pessoas. 
É preciso, no entanto, continuar a fazer o que estiver ao nosso alcance para que as coisas possam melhorar e para que a solidariedade não seja apenas uma palavra, mas também um modo de estar e de agir em sociedade.


Desejo a todos os leitores deste espaço um dia de Natal muito feliz, com muita saúde e se possível na companhia de seus familiares e amigos. Um abraço saudoso para todos os que se encontrem longe do País.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

RESCALDO DA REUNIÃO DE CÂMARA DE 21-12-2012

Praça da  República e Mercado Diário - 1940 (foto cedida por José R. Gameiro)


No período antes da Ordem do Dia a o Sr. vereador Manuel Neves (BE) informou, que se tinham feito algumas intervenções (canalização e electricidade) em escolas e equipamentos públicos. Deu conta que a motoniveladora interviera em estradas com piso em terra batida nos Foros de Salvaterra, Glória do Ribatejo, Marinhais, Granho e Salvaterra de Magos. Uma equipa municipal efectuara remendagem de pavimentos betuminosos em Foros de Salvaterra e Várzea Fresca, Glória do Ribatejo e Salvaterra de Magos. Decorrem reparações de calçada em Marinhais e Salvaterra.
A vereadora Margarida Pombeiro (BE) informou que a Feira Solidária rendera 2.500€ para a Loja Sociall e lamentou que a população de Salvaterra de Magos não tenha aderido. Deu conta, ainda, que a Câmara Municipal e as escolas realizaram uma recolha de brinquedos que serão entregues pela Loja Social.
O vereador Luís Gomes (BE) fez uma intervenção sobre a redução do número de freguesias afirmando que a legislação aprovada quer é centralizar o Poder e retirar competências às autarquias. As freguesias foram o primeiro passo, seguem-se os municípios e as suas funções. Criticou a criação de cargos pagos ao nível das Comunidades Intermunicipais. Voltou a criticar o PS Salvaterra de Magos pelo facto de a nossa Assembleia Municipal se ter pronunciado. Sobre o mesmo tema, e em resposta, Helder Esménio (PS) fez a intervenção que se publica de seguida.


A Srª Presidente da Câmara referiu-se à Festa de Natal das piscinas municipais, ao OTL de Natal que durante uma semana contou com 50 crianças, ao Desfile de Pais Natal em Marinhais organizado pelos Escuteiros locais, ao Concerto de Natal levado a cabo pela Sociedade Filarmónica de Muge, à iniciativa Natal,2012 que contou com um desfile da fanfarra dos BVSM, o envolvimento da Banda da Academia de Música de Salvaterra e ainda com a participação das Dream Dancing e das MC Company. Criticou a Rádio Marinhais pelas ausências a estes eventos e elogiou repetidamente a Rádio Iris [Jorge Burgal (ex-PSD), mas também director da Rádio Marinhais, na sua intervenção assinalou problemas conjunturais que limitam a acção da Rádio]. Em relação ao posto da GNR de Salvaterra a Srª Presidente quis manifestar a sua solidariedade com o comandante e os militares da GNR. [Não quis dar mais esclarecimentos aos vereadores que, nestas coisas são sempre lamentavelmente os últimos a saber, pois a comunicação social já adiantou que a Câmara Municipal vai ceder uma das escolas da vila para alojar o quartel e também já disse que a Escola seria a da Avenida.] Esta postura da liderança camarária levou o vereador Helder Esménio (PS) a fazer a intervenção que se reproduz, tendo ainda chamado a atenção da maioria BE para ponderar convenientemente se é preferível instalar a GNR numa escola, fazendo-se as obras de adaptação desta ao novo quartel e depois fazer as obras de remodelação e adaptação do actual quartel da GNR a outro fim/destino, ou se era vantajoso instalar “provisoriamente” a GNR numa escola, recuperar as actuais instalações degradadas e fazê-la regressar ao seu quartel de origem. 


O vereador Helder Esménio nas suas intervenções saudou Bernardo Alexandre Rodrigues Nogueira (Bernardo “Viana”) um jovem de 14 anos de Salvaterra de Magos que logrou alcançar, no final do mês e Outubro, o galardão Prémio Revelação Viola de Fado, atribuído pela Fundação Amália Rodrigues [na próxima 6ª feira publicaremos um post com este tema]
O vereador João Manuel Simões (PS) chamou a atenção da maioria BE para a urgente necessidade de se repintar pelo menos o eixo da faixa de rodagem da EM 581, estrada municipal que liga Muge, Granho e Glória do Ribatejo, pois ajudaria muito os automobilistas principalmente de noite e no cruzamento de viaturas.
O vereador Jorge Burgal (ex- PSD) criticou o facto de a maioria BE não ter pavimentado a Estrada de Machapez em Salvaterra de Magos que continua cheia de buracos, congratulou-se com as candidaturas aos fundos comunitários das estradas do Convento, do Cocharro e das Malhadinhas, acrescentando que se devia prosseguir para a est. do Forno do Tijolo (est. da IDAL) pois nela é bem evidente a diferença de cuidado que existe na manutenção da rede viária na CM de Benavente e na CM de Salvaterra de Magos. Pediu que antes de aplicar o alcatrão na est. do Convento se colocasse a rede de esgotos. Terminou a criticar a maioria bloquista por não ter concorrido a muito mais programas comunitários o que impediu se pudesse investir mais no concelho. [Em resposta a Presidente da Câmara referiu que há limitações financeiras e proibição de recorrer a empréstimos bancários].


No período da Ordem do Dia os vereadores aprovaram unanimemente a comparticipação com 10.000€ a aquisição pela Associação Rancho Folclórico da Casa do Povo da Glória do Ribatejo de uma viatura com 9 lugares e com duas cadeiras de rodas destinada ao transporte de doentes.
Destaque ainda para a aprovação pela maioria BE do Plano e Orçamento da Câmara para o ano de 2013, com a abstenção dos demais vereadores. Os vereadores socialistas lamentaram o corte de verbas para as associações e colectividades do concelho e apresentaram uma breve listagem das obras que já estiveram em Plano desde 2009, e que apesar de não terem sido concretizadas, já não constam do Plano para 2013. Demonstraram, ainda, que a maioria das obras que se mantém previstas para 2013 se "arrastam" de 2009, 2010, 2011 e 2012. Sublinharam que continuam as rubricas dos 500€, a que se juntam agora as intenções de fazer estradas com apenas 5.000€. Pela positiva foi destacada a intenção de não desistir do Centro Escolar de Marinhais (que já tem quase 2 anos de paragem) e de avançar de modo mais decidido para a reparação das estradas municipais que se encontram num deplorável estado de conservação. [Nos dois dias a seguir ao Natal traremos posts com mais alguma informação sobre este tema].