quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

UM ATRASO QUE CONTINUA A PREOCUPAR


O atraso na revisão do Plano Director Municipal de Salvaterra de Magos vai perdurando no tempo. A aparente opacidade que vai acompanhando o desenrolar deste processo, pelo menos no que diz respeito às informações que chegam aos autarcas da oposição, não nos permite fazer um ponto da situação que corresponda a um relato preciso do estado em que se encontra a elaboração deste instrumento de planeamento e de gestão urbanística. 
É com alguma apreensão que vemos o distanciamento com que a preparação desta revisão é feita em relação aos eleitos locais, o que não lhes permite acompanhar, nem esclarecer no dia-a-dia, as dúvidas, os problemas e as vicissitudes que envolvem o desenrolar de um processo complexo, pois nele confluem muitos organismos da administração central que prejudicam grandemente o normal desenrolar de todo este trabalho.
A notícia que seguidamente se reproduz é de algum modo o reflexo desta situação. Tanto atraso preocupa-nos, ainda, porque neste documento devia vir plasmado muito daquilo que é a possibilidade de construção no futuro, designadamente em termos de desenvolvimento económico e empresarial do concelho, principal arma que pode ser esgrimida no combate ao desemprego.

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A decisão do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) - que no final de 2010 confirmou a sentença do Tribunal Administrativo de Leiria (TAL) _ ordenando a demolição da casa de Salete Azenha por ter sido construída em zona de Reserva Ecológica Nacional (REN), em Foros de Salvaterra (concelho de Salvaterra de Magos), ainda não foi executada.
A proprietária da moradia, situada na Estrada dos Almocreves, acredita que a decisão do STJ não vai ser cumprida e que vai ver a sua situação resolvida. "Nunca mais tive qualquer notícia por parte do tribunal e na câmara dizem-me que estão a rever o Plano Director Municipal [PDM] para que a minha casa deixe de estar em zona de REN", esclarece Salete Azenha a O MIRANTE.
Como o nosso jornal noticiou na altura (ver edição 26-05-2011), Salete Azenha, proprietária da moradia, foi apanhada de surpresa com toda a situação porque a construção da habitação foi licenciada pela câmara municipal. Salete Azenha pediu licença de construção à autarquia que foi deferida em Abril de 2002. Nessa altura o terreno ainda não estava em zona classificada como REN uma vez que o PDM de Salvaterra de Magos ainda não tinha entrado em vigor.
A Câmara de Salvaterra de Magos pediu parecer à Direcção Geral do Ambiente sobre a construção naquela zona e como não recebeu resposta no prazo de 30 dias considerou que tinha havido deferimento tácito. Pelo que a obra avançou e em Janeiro de 2004 foi emitida a licença de habitação.
Entretanto o PDM de Salvaterra de Magos entrou em vigor nesse ano e o terreno passou a estar em zona de REN, onde é proibida a construção. "Nunca me preocupei porque a câmara nunca nos disse nada, nunca nos falou em riscos e garantiu-nos que até final de 2010 iam rever o PDM para reverem a zona de REN e legalizar a construção da minha casa, mas até agora não fizeram nada", afirmou na altura Salete Azenha.
No mesmo ano em que foi emitida a licença de habitação, Salete Azenha recebeu uma carta do Tribunal Administrativo de Leiria a informar que a casa "não podia" ter sido construída porque estava em zona de REN e que a autarquia "nunca" poderia ter deixado construir uma casa naquele local. Dois anos depois, a ordem para execução da sentença ainda não chegou e Salete Azenha vai continuando na sua casa, sempre com a incerteza do futuro enquanto a Câmara de Salvaterra de Magos não altera o PDM.

MÚSICA NA CABANA


Amanhã à noite, 6ª feira, a partir das 22 horas, na Cabana dos Parodiantes em Salvaterra de Magos, vão estar o Ivo Soares & Zé Soares Duo, cantando e tocando Jazzy Stories. Volta assim a haver música ao vivo naquele espaço que alia a actividade comercial à divulgação musical e cultural.


Esta edição das "Sextas da Cabana" não é apenas a animação de uma noite, embora o seja também, é uma incursão pela música de Stevie Wonder, Tom Jobim, Miles Davies,... ainda mais quando um dos protagonistas convidados teve já a oportunidade de cantar ao lado de Aurea. Os que possam estar vão gostar.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

ORGULHOSAMENTE SÓS E/OU NÃO QUERER APRENDER COM OS VIZINHOS...


Infelizmente a maioria que governa a nossa Câmara Municipal não percebeu – e ainda não percebe – porque o estudo da Universidade da Beira Interior (UBI) nos coloca em 262º lugar, no último lugar distrital e num dos últimos 50 concelhos do País, no que diz respeito ao desenvolvimento económico e social e à qualidade de vida das populações.
A maioria não entende, não quis saber, não optou por estudar os indicadores do INE que aqui nos situam, nem sequer valorizou o facto de termos descido 150 posições na última meia dúzia de anos da governação BE, que já leva década e meia.
Então o que fizeram os autarcas do BE?!

Tentaram "culpar" a realidade

  • Uns dizem que o estudo favorece apenas os municípios maiores com grandes equipamentos. Uma lamentável inverdade, aliás basta consultar o estudo e percebe-se que pequenos e médios municípios, como o nosso, ocupam lugares de topo, de que são exemplo: Marvão (6º lugar), Constância (7º lugar), Barrancos (17º lugar) e tantos outros. Coruche, Santarém, Azambuja, Cartaxo e Benavente estão centena e meia de lugares à nossa frente!...
  • Outros autarcas da maioria preferiram maldizer o trabalho dos investigadores universitários desvirtuando o seu mérito e o da Universidade. Uma opção triste, a Universidade da Beira Interior está classificada em 11º ou 12º lugar entre as cerca de 70 universidades, politécnicos e escolas de ensino superior que Portugal tem. É legítimo que se possa achar que 48 indicadores do INE são poucos ou são demais para definir este ranking, pode-se sugerir a inclusão de outros, agora tentar desvalorizar um trabalho com esta dimensão, ainda mais quando ele não tem objectivos partidários, é revelador de uma postura de maledicência, intriga e mediocridade que pode vencer eleições, mas que nos afunda em relação a todos os concelhos nossos vizinhos.
Se um dia merecermos a confiança da população para gerir os destinos do concelho de Salvaterra de Magos, o que faremos não é pedir aos investigadores que se retratem, como fez o BE, o que lhes pediremos é que nos ajudem. Em vez de criticar as universidades estabeleceremos antes protocolos com elas, pois isso vai-nos permitir obter dados fiáveis, informação rigorosa, que será determinante para sabermos, na nossa acção autárquica, como melhor servir as populações.


Mas para aqueles autarcas BE que ainda não percebem, ou fingem não perceber, porque com a sua gestão o concelho foi conduzido para trás, quero sugerir-lhes que visitem Benavente e as áreas industriais que ao longo de muitos anos foram construídas, ampliadas e dinamizadas ou, se preferirem ficar em casa que leiam pelo menos o que se passa à nossa volta. Estou certo que não reconhecerão no nosso concelho nada de semelhante… tenham então, pelo menos, a cortesia de não nos tomar por tolos.

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EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO


O reconhecimento do Ministério da Economial, a que a notícia abaixo se refere, é um destaque que a Associação Empresarial da Região de Santarém (NERSANT) tem feito por merecer.



O Programa Estratégico para o Empreendedorismo e a Inovação tem aprovado e reconhecido vários dos projectos de empreendedorismo e inovação que têm a chancela da NERSANT. Mais realce tem ainda o facto por ser a única entidade a consegui-lo na nossa região, pelo menos até ao momento. 
Parabéns e obrigado. O combate ao desemprego, e esse é um problema que nos aflige muito pois puxa para trás a nossa qualidade de vida, faz-se desenvolvendo ideias, definindo projectos e criando empresas!...


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terça-feira, 29 de janeiro de 2013

EM NOME PRÓPRIO…

Edifício da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos - 1983


O Partido Socialista formalizou o convite, no passado fim-de-semana - depois de uma (anunciada) votação no seio da sua Comissão Política local – para me recandidatar à presidência da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos.
Nesta fase dos acontecimentos e porque quero, como até aqui, continuar a centrar a minha atenção no papel de vereador daquela autarquia, limito-me a registar com agrado o convite que me foi feito, na medida em que ele só pode resultar de uma avaliação positiva do trabalho que venho desenvolvendo enquanto vereador, naturalmente que em estreita colaboração com os demais autarcas socialistas e, em particular, com o meu colega da vereação João Manuel Simões, a quem quero publicamente agradecer o apoio e a solidariedade que nunca deixou de me conceder, mesmo nos momentos de maior dificuldade.
Voltaremos ao tema oportunamente. E porque as notícias correm depressa, cá vai:

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Helder Esménio foi oficialmente anunciado como o cabeça de lista do PS à Câmara Municipal de Salvaterra de Magos, nas eleições autárquicas do próximo Outono.
O nome do atual vereador do PS na autarquia, que se recandidata depois de uma primeira experiência eleitoral em 2009, foi aprovado por maioria absoluta na última reunião da comissão política do PS de Salvaterra de Magos, que renovou inteiramente a confiança política em Helder Esménio.
Na mesma reunião, foi ainda aprovada a estrutura da direção de campanha, que terá Nuno Antão como coordenador político e diretor de comunicação, César Diogo como mandatário financeiro, e Anabela Pires como diretora de campanha.
Nascido em 1960, Helder Esménio é formado em engenharia civil e é quadro superior da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos, vila onde reside e onde tem um longo percurso ligado ao movimento associativo local.
Nas autárquicas de 2009, a candidatura liderada por Helder Esménio conseguiu um resultado de 28,7%, uma percentagem que permitiu ao PS eleger dois vereadores para o executivo municipal.
Em relação aos resultados obtidos pelo partido em 2005 no concelho, o único a nível nacional liderado pelo Bloco de Esquerda, esta votação significou um acréscimo de 15,4% e a eleição de mais um vereador.


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Hélder Esménio é novamente o candidato do Partido Socialista (PS) à Câmara Municipal de Salvaterra de Magos nas próximas eleições autárquicas que se realizam no último trimestre deste ano. O nome de Esménio foi aprovado por maioria absoluta na reunião da comissão política do PS de Salvaterra. O partido demonstrou novamente confiança política em Hélder Esménio e no trabalho que tem feito no concelho.
O ex-deputado na Assembleia da República, Nuno Antão, será o coordenador político e director de comunicação. O actual presidente da Junta de Freguesia de Muge, César Diogo, fica como mandatário financeiro e Anabela Pires é responsável pela direcção de campanha.
Natural de Lisboa, há 52 anos, mas com raízes em Ourém, de onde os seus pais são naturais, tem uma grande ligação ao Ribatejo. Licenciado em Engenharia Civil é funcionário da Câmara de Salvaterra há cerca de 30 anos, onde reside. Concorreu pela primeira vez à presidência do município de Salvaterra de Magos nas autárquicas de 2009 conseguindo duplicar o número de votos do Partido Socialista no concelho, tornando este partido como a segunda força política elegendo dois vereadores.
Em entrevista a O MIRANTE (ver edição 2.Setembro. 2010) disse que se candidatou porque se cansou de ficar apenas a ver. Foi filiado no PSD desde a juventude, suspendendo a militância para dar a cara pelo projecto socialista.

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Hélder Manuel Ramalho de Sousa Esménio, nasceu a 14 de Maio de 1960, é casado, tem três filhos, e reside em Salvaterra de Magos. É funcionário da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos desde Janeiro de 1983. É engenheiro civil e técnico superior de segurança e higiene do trabalho (CAP V). Possui CAP de formador (IEFP) e mestrado (IST) em Segurança e Higiene do Trabalho. Enquanto estudante foi Presidente da Associação de Estudantes do Instituto Superior de Engenharia de Coimbra, foi Presidente da Direcção do Clube Desportivo Salvaterrense, integrou a Comissão Instaladora, foi Presidente da Mesa da Assembleia-Geral da Associação de Setas do Ribatejo e foi Presidente da Direcção da Associação Desportiva de Salvaterra de Magos (trampolins). Foi eleito em 2009, integrando listas do Partido Socialista (PS), vereador da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos.

A AGRICULTURA VOLTA A SER OPÇÃO


Entre a emigração, a agricultura e as escassas oportunidades no território nacional, os nossos jovens continuam a procurar uma saída profissional. Estão a ser anos muito complicados e é muito difícil, alguém, conseguir descortinar uma “luzinha ao fundo do túnel”.
É preciso que o espaço europeu encare com determinação esta realidade, o desemprego afecta sobremaneira os países do sul da Europa, E o único caminho que parece evidente é o do desenvolvimento e o crescimento económico, a dificuldade está em trilhá-lo. Mas como a vida se faz da conquista e sucessão de pequenas etapas, então vai ser preciso que os governantes, os autarcas, os empresários, os empreendedores e os jovens, em particular, consigam em cada pedaço do território nacional fixar investimentos, promover e dinamizar as actividades económicas que já se encontram no terreno, incrementar e apoiar novos projectos, abraçar desafios, potenciar capacidades e património natural e cultural. Desistir não é opção!...


São cada vez mais os jovens licenciados a procurar a agricultura. Nos últimos três meses de 2012, subiu para 250 por mês o número de candidaturas ao Programa de Desenvolvimento Rural (PRODER).

Sem colocação na sua área de formação, é na agricultura que advogados, arquitectos, designers e até informáticos encontram a solução para os problemas financeiros e de falta de emprego que atravessam.

Pela Associação de Jovens Agricultores de Portugal passa a maioria dos casos, com pedidos de apoio e de esclarecimento. "É o fim da linha para eles", afirma à Renascença Ricardo Brito Pais, da associação.

Mas o secretário-geral da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), Luís Mira, faz questão de deixar o aviso: "Hoje, para se ganhar dinheiro na agricultura, é preciso ser um especialista, ter um conhecimento técnico profundo e ter quem compre os produtos".

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

A UNIÃO DE FREGUESIAS


Foram muitas as notícias que aqui fomos dando sobre a evolução de todo este processo que vai determinar a união de cerca de metade das freguesias do País. A nossa preocupação foi tornar o mais conhecida e transparente possível a evolução da legislação desde o Documento Verde até à Lei 22/2012 que obriga à redução do número das freguesias.


Na saga processual em que estivemos envolvidos demos sempre nota das posições que uns e outros foram assumindo, resultando claro que a larga maioria dos autarcas e das populações não queriam esta reforma, até porque ela não vai proporcionar ganhos financeiros significativos para o Orçamento de Estado.


A maioria PSD/CDS na Assembleia da República depois de ter aprovado na generalidade o Projecto de Lei 320/XII e de não ter permitido a revogação da Lei 22/2012 que impõe a obrigatoriedade de redução do número de freguesias, decidiu no passado dia 21 de Dezembro aprovar, com o voto contra do PS, BE e CDU, aquele projecto de Lei 320/XII – agora Decreto da Assembleia 110/XII - que deu corpo a todas as propostas assumidas pela Unidade Técnica (UTRAT).


Com efeito foi votado na especialidade e em votação final global o diploma que concretiza a agregação de freguesias, passando o nosso concelho a ter não 6, mas 4 freguesias. Felizmente a pronúncia da nossa Assembleia Municipal de Junho evitou que o resultado fosse ainda pior!

(anexo I - Decreto da Assembleia 110-XII)

Estão de algum modo esgotadas as formas de contestação a esta lei e por acção directa dos autarcas socialistas o concelho de Salvaterra de Magos conseguiu reduzir o seu impacto nas populações, pois em vez de ficarmos com 3 freguesias foi possível manter mais uma, o máximo que se conseguiu com esta legislação.
Mas não ficou por aqui o esforço que fizemos e os compromissos políticos que assumimos nos diversos órgãos autárquicos – Câmara Municipal, Assembleia Municipal e Assembleias de Freguesia.



Dissemos, e mantemos, que se um dia for legalmente possível anularemos as uniões de freguesias que agora nos foram impostas, retornando às actuais 6 freguesias, aos seus limites e ao seu património.
Dissemos ainda – e mantemos também – que nas freguesias unidas, numa ficará a sede da união de freguesias e na outra funcionará a delegação da nova Junta de Freguesia, permitindo que as pessoas possam tratar, na povoação onde residem, de todos os assuntos relacionados com a sua freguesia, sem terem de se deslocar à povoação vizinha. É o que está ao nosso alcance fazer para manter o essencial do serviço de proximidade que as pessoas tinham e que aquela lei contribui para interromper.
Acreditar, como alguns ainda afirmaram, que o Presidente da República não iria promulgar este diploma legal, quando antes promulgou a Lei 22/2012, era mais uma ilusão que ainda gerou algumas expectativas infundadas e que acabaram em novas desilusões.



O Presidente da República promulgou o novo mapa das freguesias e sublinha que é preciso que tudo esteja pronto para que não haja problemas nas próximas autárquicas.

Para não acontecer o mesmo que nas últimas presidenciais em que muitos cidadãos não conseguiram votar por causa de problemas com o recenseamento eleitoral, Cavaco apela a que sejam tomadas com a maior urgência todas as medidas políticas, legislativas e administrativas.

O Presidente da República promulgou a lei sobre a Reorganização Administrativa do Território das Freguesias, lembrando aos deputados que é preciso garantir que as autárquicas deste ano decorram «em condições de normalidade e transparência democráticas».

Na mensagem dirigida à presidente da Assembleia da República, divulgada na página internet da Presidência da República, o chefe do Estado começa por lembrar que as alterações previstas no diploma «têm implicações em mais de duas centenas de municípios e reduzem em mais de mil o número de freguesias».


Resta-nos desejar que as diversas forças partidárias no próximo acto eleitoral, já em Outubro deste ano, possam manter a representatividade do território municipal, corrigindo de algum modo os efeitos nefastos que a legislação em causa origina. 

VAI HAVER FESTAS NOS FOROS DE SALVATERRA


A Associação os Amigos das Festas dos Foros de Salvaterra deram conta na sua página no facebook de que em 2013 as Festas dos Foros de Salvaterra decorrerão nos dias 12, 13 e 14 de Julho.


A Associação desenvolve actualmente uma campanha de angariação de novos sócios, lembrando que uma colectividade não tem possibilidade de existir sem associados.

domingo, 27 de janeiro de 2013

IMAGENS DE UM SÁBADO CULTURAL


Na tarde de ontem Almerinda feijão, poetisa popular, apresenta no Centro de Cultura e Desporto (CCD) da Várzea Fresca, o seu livro de poemas "Palavras do Coração".


A sessão de lançamento do livro, com a autora a dizer alguns dos seus poemas, inclui ainda uma sessão de autógrafos e contou com a presença de representante da editora Modocromia e de muitos populares que quiseram desta forma associar-se a este momento de muita alegria, à concretização de um antigo sonho da autora, nascida na Várzea Fresca.


Na Várzea Fresca a festa já estava preparada pois à noite celebrava-se o 4º aniversário do Rancho Etnográfico da Várzea Fresca, cuja Associação foi fundada a 23 de Janeiro de 2009, como aliás aqui já tivemos oportunidade de referenciar.


Ainda na noite de ontem, a partir das 22.22 h, a Associação de Teatro Paulo Claro - Rapazes d' Aldeia, levou a efeito no palco do Salão da Casa do Povo da Glória do Ribatejo, uma bem humorada peça teatral que, no essencial, era a reprodução fidedigna de um momento de trabalho do grupo trabalhando e ensaiando uma peça.


A noite terminou com muita diversão, a que não faltou crítica política, intervenção social e animação musical. O mérito é das Marionetas Subúrbio (também da Glória do Ribatejo) que apresentou às dezenas de pessoas presentes:
  • "Dança do Crocodilo"
  • "A Largada"
  • "Jazz Astronauta".

BIOCOMBUSTÍVEIS DE 1ª GERAÇÃO, UMA NÃO SOLUÇÃO


A redução na utilização de combustíveis fósseis passa em grande medida por encontrar outras fontes de energia que possam tomar o lugar daqueles, principalmente no que diz respeito aos meios de transporte rodoviários.
O que a notícia que seguidamente se publica evidencia é que essa mudança de paradigma energético não pode ser feito sem avaliar convenientemente TODAS as implicações que daí advém! O exemplo da utilização de biocombustíveis de 1ª geração acarretou um conjunto de novos problemas e de impactos que são até mais nefastos do que aqueles que se queriam solucionar, entre eles mudança de uso dos solos, emissões de gases com efeito de estufa e até no domínio da segurança alimentar (preço dos alimentos). A opção parece recair nos biocombustíveis de 2ª geração, designadamente nos que têm origem nos resíduos e nas biomassas.


Esta é a principal conclusão de um estudo divulgado em Bruxelas, “Sustainable Alternatives for Land-Based Biofuels in the European Union”, elaborado pelo instituto de investigação holandês CE Delft para as organizações não governamentais de ambiente europeias Greenpeace, BirdLife Europe, European Environmental Bureau (EEB) e Federação Europeia dos Transportes e Ambiente (T&E).
Este estudo explora vários cenários de desenvolvimento futuro do setor dos transportes e recomenda uma viragem urgente da política europeia no setor, colocando a prioridade sobre a eficiência energética e um maior desenvolvimento de tecnologias limpas, como os veículos elétricos. Outra solução apontada foi o uso de biocombustíveis com menores impactes sociais e ambientais, designados de segunda geração (produzidos a partir de resíduos e detritos, como são os casos dos óleos alimentares usados e do biogás proveniente de digestão anaeróbia de resíduos urbanos).
A UE definiu, em 2009, no âmbito da Diretiva das Energias Renováveis (em inglês, ”Renewable Energy Directive”, RED) e da Diretiva sobre a Qualidade dos Combustíveis (em inglês, “Fuel Quality Directive”, FQD) a sua política sobre os biocombustíveis. A Diretiva RED estabelece uma meta de incorporação de 10% de energias renováveis no setor dos transportes até 2020, enquanto a Diretiva FQD obriga os fornecedores de combustíveis a reduzir as emissões de gases com efeito de estufa (GEE) desses produtos em 6% até 2020.
No entanto, os Estados-Membros pretendem atingir estes objetivos através de biocombustíveis produzidos a partir de culturas agrícolas, ignorando os seus impactes sociais e ambientais. Os impactes deste tipo de produção de biocombustíveis incluem as alterações de uso do solo associadas à deslocalização da produção de alimentos para novas terras agrícolas e florestais, à custa da terra arável ficar afeta à produção de biocombustíveis, e as emissões de carbono resultantes da conversão de culturas ou desflorestação. De acordo com um estudo da Comissão Europeia (CE), a maioria dos biocombustíveis comercializados atualmente na Europa – sobretudo de primeira geração, ou seja, produzidos a partir de culturas agrícolas – não oferecem garantias de uma redução efetiva das emissões de GEE em relação aos combustíveis convencionais que estes pretendem substituir, considerando as emissões associadas às alterações indiretas de uso do solo.
O estudo publicado {recentemente] em Bruxelas e divulgado por várias organizações não governamentais de ambiente mostra como é possível fazer uma mudança de sentido da política de transportes. A CE preparou uma proposta de revisão das Diretivas RED e FQD, em outubro de 2012. Caso venha a ser adotada, isto significará que pelo menos metade da meta de 10% de renováveis nos combustíveis para os transportes seja cumprida à custa de biocombustíveis de produção agrícola, com maiores impactes climáticos e ambientais associados. A proposta da Comissão vai ser discutida pelos Ministros da UE nos Conselhos de Energia (fevereiro de 2013) e de Ambiente (março de 2013) e pelo Parlamento Europeu durante os próximos meses.
As organizações não governamentais europeias apelam ao Parlamento Europeu e aos governos dos Estados-Membros para se concentrarem nas soluções propostas pelo estudo e colocarem assim a UE no caminho de uma política mais “verde” para transportes e combustíveis mais limpos. Esta solução levaria a uma redução significativa das emissões de GEE em 2020, apoiando o desenvolvimento de indústrias inovadoras de produção mais limpa, e que são uma grande fonte de emprego. Este estudo mostra que os Estados-Membros podem cumprir as suas obrigações hoje previstas sem recorrer – ou com um recurso praticamente nulo - a biocombustíveis produzidos a partir de culturas agrícolas, como a soja, a colza e a palma.
Para Mafalda Sousa, da Quercus, “este estudo da CE Delft é muito importante, por reforçar a necessidade da Comissão Europeia melhorar a sua proposta inicial para contabilizar as emissões de GEE dos biocombustíveis em todo o seu ciclo de vida, sobretudo a partir de produção agrícola, e que deverá ter em conta as emissões associadas às alterações indiretas de uso do solo.”
Segundo João Camargo, da Liga para a Proteção da Natureza, “é altura de começar a olhar para os biocombustíveis de primeira geração como aquilo que eles são: combustíveis mais gravosos para o ambiente do que os próprios combustíveis fósseis, em termos de emissões de GEE e de mudança de usos dos solos (para não falar da competição com a segurança alimentar). A indústria dos biocombustíveis no seu estado tecnológico atual é parte ativa do problema, está muito longe de ser qualquer espécie de solução.”

HABITAR NO ESPAÇO


O espaço continua a ser um “território” em franca exploração. Todos os dias somos confrontados com várias novidades, algumas das quais aqui reportamos, desde a descoberta de milhares de novos planetas, missões a Marte e agora também a melhoria de condições de habitabilidade na Estação Espacial Internacional. Talvez um dia, não muito longínquo, tenhamos comunidades a viver fora do planeta Terra, como a ficção científica já assumiu há muito tempo!...


A empresa ganhou o concurso lançado pela NASA, no valor de 17,8 milhões de dólares. O objetivo proposto é construir um módulo para habitação para a ISS, noticia o ArsTechnica. Ainda não se conhecem muitos detalhes sobre este novo habitáculo, mas sabe-se que deve triplicar o tamanho do módulo atual.
A Bigelow Aerospace é especializada em habitáculos espaciais insufláveis e já apresentou um modelo em 2011, o BA-2100, com 2100 metros cúbicos. Este módulo foi apresentado como integrando a Bigelow Commercial Space Station, pelo que o lançamento para a ISS terá de ser adaptado.

Ler mais em:

sábado, 26 de janeiro de 2013

HOJE À NOITE, NA GLÓRIA DO RIBATEJO


Hoje, sábado, dia 26 de Janeiro de 2013, pelas 22h22m, a Associação de Teatro Paulo Claro - Rapazes d' Aldeia apresenta, no salão da Casa do Povo da Glória do Ribatejo o evento cujo PROGRAMA se reproduz de seguida:


Os que possam estar não deixem de apoiar as diversas formas de expressão artística e cultural. É com a presença e o carinho pelo trabalho destas pessoas que continua a ser possível "fazer-se" cultura.

TECNOLOGIA LED CONTINUA A EVOLUIR


É cada vez maior a oferta de lâmpadas LED e estão em vias de resolução - espera-se - os problemas de aquecimento e, consequentemente, de vida útil das lâmpadas com este tipo de tecnologia de maior voltagem. Seja seu amigo e… do ambiente também, use lâmpadas LED!...




As lâmpadas LED constituem a solução de iluminação ideal por várias razões, nomeadamente por serem eficientes em termos energéticos, usarem materiais menos prejudiciais para o Ambiente, disponibilizarem de imediato a luminosidade máxima quando se acendem, emitirem menos calor e serem extremamente duradouras, ao apresentar uma vida útil de 30 mil horas.
No entanto, os engenheiros têm-se debatido para criar lâmpadas LED equivalentes às incandescentes de mais de 60 W porque, ao aumentar a voltagem além deste valor, o aquecimento reduz a vida útil e eficiência energética das lâmpadas LED. 
Agora Gimmy Chu, Rom Rodinger e Christian Yan, da Universidade de Toronto defendem ter conseguido ultrapassar o problema do aquecimento, sendo o resultado as NanoLight, as lâmpadas de tecnologia LED mais eficientes do mundo. Estas lâmpadas são constituídas por placas de circuito impressas a que estão acoplados os LEDs, e que são dispostas de tal maneira que recriam a forma das vulgares lâmpadas incandescentes.
As NanoLight 12 W têm um fluxo luminoso de 1600 lúmens encontrando-se também em desenvolvimento um modelo de 10 W (equivalente às lâmpadas incandescentes de 75 W) e outro de 12 W com mais de 1800 lúmens de fluxo luminoso.
O preço de mercado das NanoLight será de aproximadamente 50 dólares americanos. Embora o preço pareça elevado, os seus criadores garantem que o investimento compensa já que estimam que ao longo do seu período de vida útil de 30 mil horas, as NanoLight permitirão poupar sete vezes o consumo associado à utilização, durante o mesmo período de tempo, de lâmpadas incandescentes.

Fontewww.gizmag.com

CENTENAS DE NOVOS CANDIDATOS A PLANETAS


Com efeito o telescópio espacial norte americano Kepler, lançado em 6 de Março de 2009 pela NASA, não tem deixado de cumprir com eficácia a sua missão: encontrar planetas fora do sistema solar.
A “busca” é especialmente cuidada na chamada zona habitável, distância a uma estrela que permite haver água líquida e, portanto, condições favoráveis ao desenvolvimento da vida como a conhecemos. É um trabalho incessante pois creio que o número de estrelas a prescrutar (mais brilhantes) rondará as 100.000.


São 461 candidatos a novos planetas, quatro deles com menos do dobro da dimensão da Terra, e acabam de ser descobertos pelo telescópio espacial Kepler, da NASA.
Os quatro planetas mais parecidos com a Terra orbitam estrelas a uma distância que os coloca na chamada zona habitável, isto é, na zona do respectivo sistema planetário onde poderá existir água no estado líquido à superfície do planeta que permita a emergência de vida.
Até agora o Kepler já detetou 2740 candidatos a planetas a orbitar mais de duas mil estrelas, mas as descobertas mais recentes mostram um aumento significativo do número de planetas de dimensões mais pequenas (próximas da Terra) e do número de estrelas com mais de um candidato a planeta.
Há também cada vez mais potenciais planetas detetados de dimensão mais pequena com órbitas de longo periodo semelhantes à Terra, o que significa que "já não se trata de saber se vamos encontrar uma gémea da Terra, mas quando isso vai acontecer", sublinha Steve Howell, cientista da NASA ligado à Missão Kepler. 
Jack Lissauer, cientista planetário da NASA, explica por sua vez que "o grande número de sistemas com vários potenciais planetas encontrados pelo Kepler (467) mostra que uma parte substancial dos planetas extrasolares pertence a sistemas multiplanetários, o que é consistente com o que sabemos sobre o nosso próprio Sistema Solar".
Claro que há mais candidaturas do que certezas, porque até agora os astrofísicos identificaram "apenas" 900 planetas extrasolares. 


sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

RUPTURA NA SAÚDE DO CONCELHO

Posto de Saúde, Glória do Ribatejo

São cada vez maiores os problemas que se colocam às populações do concelho de Salvaterra de Magos para ter acesso a um médico de família. Como por diversas vezes noticiámos neste espaço, temos 12.000 utentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS) das freguesias de Glória do Ribatejo, Granho, Marinhais e Muge - com apenas dois médicos de família a tempo inteiro, um no Posto de Saúde da Glória do Ribatejo, o outro no de Marinhais, quando antes havia o dobro.
O SNS encerrou os postos de saúde de Muge e do Granho prometendo a essas populações que seriam adequadamente atendidas no posto de saúde da Glória do Ribatejo. Meses depois foi embora uma das duas médicas que ali prestava serviço e tudo se agravou ainda mais!...
A notícia que seguidamente se reproduz do semanário O MIRANTE reflecte um pouco o descontentamento de toda a gente, do qual não se alhearam os presidentes das juntas de freguesia de Glória do Ribatejo e de Marinhais, João Batista de Oliveira e Fátima Gregório. Se não for com a ajuda da comunicação social local e regional dificilmente os Serviços do Ministério da Saúde encontrarão uma solução para este problema.

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