O ano passado celebrou-se pela primeira vez o Dia Mundial
da Rádio. O dia 13 de Fevereiro é a data escolhida pela UNESCO para comemorar o Dia Mundial da Rádio.
Pudemos
ler em alguns sites que, de acordo com aquela organização da ONU, esta é uma ocasião única
para chamar a atenção para o valor único da Rádio que continua a ser o meio de comunicação social que atinge as maiores audiências,
continuando a saber adaptar-se às novas tecnologias e a novos equipamentos.
No
nosso País as rádios locais assumem nas últimas décadas um papel inestimável de
valorização e de identificação cultural das populações que servem e, não fora a
sua actividade diária, acabaríamos por sucumbir à “ditadura” da mundialização
dos conceitos e dos preconceitos, da opinião publicada e da moda e costumes que
fazem a vida moderna.
Esse
papel de resistência e de divulgação do que se vai fazendo nos diversos
territórios do País tem de ser devidamente valorizado pelas pessoas e pelas
colectividades e, depois disso, tem de voltar a merecer o apoio das
instituições públicas a quem cabe a governação municipal e a preservação da
identidade cultural.
Infelizmente a nossa Câmara Municipal deixou de estar
associada a esse esforço. Muitas vezes os poderes políticos reduzem o apoio
financeiro à avaliação que fazem da subserviência política ou partidária e não ao mérito do
trabalho jornalístico prosseguido. Culpa de alguns autarcas com estreita visão,
mas também de direcções de informação e de programação que se prestam a papéis ou a critérios que extravasam e prejudicam as funções da rádio.
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