sábado, 9 de fevereiro de 2013

MÁ QUALIDADE DO AR


A qualidade do ar nas grandes cidades, onde afluem muitos milhares de viaturas todos os dias, todas elas contribuindo com as suas emissões para afectar a qualidade do ar que respiramos, é um problema com vários anos, que alguns tentam minimizar melhorando a rede de transportes públicos, proibindo a circulação automóvel em certos locais e até criando custos (portagens) na entrada das cidades.
A notícia que seguidamente se publica deixa claro que é preciso fazer mais, pois ainda faltarão muitos anos para que a utilização massiva de meios de transporte eléctricos possa ser uma realidade e ajude a ultrapassar, pelo menos em parte, os actuais danos ambientais.


Portugal arrisca uma multa de milhares de euros se nada fizer para travar a má qualidade do ar. A Comissão Europeia decidiu avançar com acções contra 17 estados, entre eles estão Portugal,  Espanha, França e Itália.
Em declarações à Renascença, Francisco Ferreira, dirigente da Quercus e especialista em qualidade do ar, explica que este é o resultado de uma advertência do Tribunal Europeu de Justiça que caiu em “saco roto”.
“Essa condenação não teve implicações em termos de uma multa. Para além da condenação, não houve outras consequências e a Comissão Europeia, na medida em que continuamos  a ter ultrapassagens, quer desta vez retomar estes processos e que o Tribunal Europeu de Justiça já tenha argumentos suficientes para impor multas aos países que não conseguem fazer respeitar estes limites.” 
Segundo Francisco Ferreira, algumas cidades estão sempre acima dos valores limite, principalmente, Lisboa, Porto e Braga. Por isso, o Governo tem que actuar para evitar a poluição do ar.
O dirigente da Quercus defende a criação de mais zonas de emissões reduzidas onde os veículos mais poluentes não podem circular, medidas de redução de tráfego, aposta nos transportes públicos e melhoria dos interfaces para que as pessoas deixem o carro mais longe da cidade.
Quanto ao valor das coimas, reflectem somas diárias que acabam por traduzir quantias avultadas.
A Renascença tentou contactar o Ministério do Ambiente, sem sucesso.

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