sábado, 2 de fevereiro de 2013

PREOCUPAÇÃO AMBIENTAL


Começo a ter dúvidas - e não sou um pessimista por natureza - que com tantos maus tratos que damos ao nosso planeta, ainda tenhamos tempo de reverter todas as situações de agressão que um pouco por todo o lado vão acontecendo.
Na China, e dado que o seu exponencial crescimento económico é feito à base da utilização do carvão, os problemas ambientais multiplicam-se, atingindo valores que excedem 30 vezes os limites de segurança para o ser humano. Não sei se em muitos caos já não iremos agir tarde demais!...


O problema do excesso de poluição do ar na China, e em particular na sua capital, não é novo. Trata-se de uma consequência da conjugação de vários fenómenos como o rápido crescimento económico, a dependência no carvão, a explosão do número de automóveis privados e o desrespeito das leis ambientais.
Tanto a população como o governo têm vindo a denotar, ao longo dos últimos anos uma preocupação cada vez maior com a questão. Um sinal disso mesmo foi o início, no ano passado, da publicação das medições de partículas PM2.5 na cidade de Pequim.
Nos últimos dias o assunto esteve em destaque até nos Média, que frequentemente o ignoraram no passado. Isto porque a concentração das partículas poluentes PM2.5 registada foi mais de 30 vezes superior ao limiar de segurança definido pela Organização Mundial de Saúde – o Centro Municipal de Monitorização Ambiental de Pequim anunciou valores de 600 microgramas por metro quadrado, mas a Reuters afirma que podem ter chegado aos 900 microgramas por metro quadrado.
O referido centro municipal afirmou que o fenómeno era consequência de um centro de baixa pressão que afetava a região e que fez com que a poluição não dispersasse, tendo sido recomendado que as crianças e idosos se mantivessem em casa.
Segundo Zhou Rong, da Greenpeace “Este é realmente o pior registo não só de acordo com dados oficiais mas também com os dados da monitorização da Embaixada dos EUA – algumas áreas na Província de Hebei estão ainda piores que Pequim”.
“No caso de Pequim, a eliminação da poluição demorará o tempo de uma geração mas outras regiões nem sequer têm objetivos no que diz respeito à queima de carvão”. 


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