domingo, 17 de fevereiro de 2013

PREVENIR O CANCRO


Do artigo abaixo que tem na sua génese estudo da OMS destacaria afirmações como: “O cancro não deve ser uma sentença de morte…” e “…um terço das mortes por cancro é atribuído a riscos passíveis de serem controlados como o tabagismo, obesidade, ingestão de álcool e infeções.”
A última notícia fala-nos da aplicação da tecnologia de ponta aos casos oncológicos, na expectativa de que desta forma se possam alcançar mais e melhores resultados.


A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que apenas um em cada dois países do mundo lutam para prevenir e fornecer novos tratamentos e cuidados para pacientes com cancro, o que significa que a outra metade não dispõe de planos oncológicos que incluam programas de prevenção, deteção precoce, tratamento e cuidados.
Uma investigação desencadeada pela agência responsável pela área da Saúde das Nações Unidas junto dos vários países a propósito do Dia Mundial do Cancro, que se assinalou a 4 de Fevereiro, conclui que há uma necessidade urgente de ajudar os países a reduzir as mortes por cancro e fornecer tratamento a longo prazo, assim como cuidados apropriados sobretudo nos países em desenvolvimento.
O estudo sugere que um terço das mortes por cancro é atribuído a riscos passíveis de serem controlados como o tabagismo, obesidade, ingestão de álcool e infeções.
"O cancro não deve ser uma sentença de morte em todo o mundo, pois há formas comprovadas para prevenir e curar muitos tipos de tumores", refere Oleg Chestnov, diretor-geral assistente para Doenças Não Transmissíveis e Saúde Mental da OMS, lê-se numa nota de imprensa da agência.
"A fim de reduzir a exposição aos fatores de risco que levam ao cancro e garantir que todos os doentes oncológicos têm acesso a cuidados e tratamento adequados, é preciso criar programas abrangentes de controlo em todos os países", alerta a OMS.


A IBM colocou o supercomputador Watson a trabalhar na luta contra o cancro, no que descreveu como o primeiro programa comercial deste tipo a usar "dados maciços" com o objetivo de ajudar pacientes que sofrem da doença.
A gigante americana da informática revelou a iniciativa na semana passada, juntamente com a seguradora WellPoint e o centro de tratamento Memorial Sloan-Kettering, de Nova Iorque.
O supercomputador analisou 600 mil amostras médicas e 2 milhões de páginas de 42 publicações médicas e testes clínicos de investigações na área da oncologia.
A utilização do supercomputador visa acelerar a forma como os dados são processados, com o objetivo de se “realizar um melhor diagnóstico e tratamento", explicou Craigh Thomson, presidente do centro Sloan-Kettering, cita a agência France Presse.
"Podem passar-se anos até que as últimas novidades em oncologia alcancem todos os centros de saúde", assinalou. "A combinação de tecnologias encontradas no Watson com as nossas análises sobre o cancro e o processo de tomada de decisões têm o potencial de revolucionar o acesso à informação para o tratamento em comunidades de todo o país e do mundo", acrescentou.
A IBM anunciou pela primeira vez a parceria com a WellPoint em 2011, e, no ano passado, começou a receber dados deste centro nova-iorquino especializado na doença.
A primeira aplicação trabalhará 1.500 casos de cancro do pulmão, para os quais médicos e analistas programaram o Watson de maneira a extrair e interpretar notas físicas, resultados de laboratório e análises clínicas.
"O trabalho da IBM com a WellPoint e com o Memorial Sloan-Kettering provam mais uma vez que a tecnologia aliada à medicina podem transformar a forma como se pratica o atendimento médico", comentou Manoj Saxena, da IBM.

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