O uso excessivo e incorrecto de
antibióticos é uma problemática que de há muito preocupa os médicos e que só
nos pode afligir, a novidade é estarmos perante um prazo (estimado) tão curto
para se começar a detectar a ineficácia dos tratamentos, com as terríveis
consequências que daí poderão advir para os que se encontrarem na situação de
doença infecciosa.
Esta preocupação, como podem ler na
notícia que seguidamente se reproduz, é cada vez mais uma realidade, já não é
uma mera especulação médica ou científica.
A
eficácia dos antibióticos para prevenir infecções pode perder-se dentro de
cinco anos devido ao seu uso excessivo e inadequado, alertaram peritos
médicos.
A Aliança Mundial Contra a Resistência aos Antibióticos (WAAR, na sigla em inglês), que esta quinta-feira realizou um simpósio internacional, detectou um "aumento drástico" da resistência aos medicamentos por "uso excessivo" de antibióticos e automedicação.
"Se a tendência continuar assim, estima-se que dentro de aproximadamente cinco anos faltarão tipos de medicamentos eficazes no mercado para tratamento de infecções", afirma a Sociedade Espanhola de Medicina Intensiva, membro da WAAR, em comunicado emitido no final da reunião em Sevilha, Espanha.
Os "fracassos" de tratamentos com antibióticos já são reais e há um "número crescente" de infecções urinárias ou peritonite.
No caso dos transplantes, os tempos de intervenção devem ser mais curtos para evitar infecções que possam degenerar na morte do paciente, refere.
"Os procedimentos cirúrgicos futuros com um nível alto de complexidade estão a ser afectados por esta alarmante situação", adianta.
Para a Associação, a solução passa pela prescrição de antibióticos, para pessoas e animais, que exige medidas "mais contundentes".
"Os antibióticos eficazes são uma espécie em perigo de extinção e o seu uso deve ser submetido aos princípios ecológicos e integrados num conceito de desenvolvimento sustentável global", adianta.
A Aliança Mundial Contra a Resistência aos Antibióticos (WAAR, na sigla em inglês), que esta quinta-feira realizou um simpósio internacional, detectou um "aumento drástico" da resistência aos medicamentos por "uso excessivo" de antibióticos e automedicação.
"Se a tendência continuar assim, estima-se que dentro de aproximadamente cinco anos faltarão tipos de medicamentos eficazes no mercado para tratamento de infecções", afirma a Sociedade Espanhola de Medicina Intensiva, membro da WAAR, em comunicado emitido no final da reunião em Sevilha, Espanha.
Os "fracassos" de tratamentos com antibióticos já são reais e há um "número crescente" de infecções urinárias ou peritonite.
No caso dos transplantes, os tempos de intervenção devem ser mais curtos para evitar infecções que possam degenerar na morte do paciente, refere.
"Os procedimentos cirúrgicos futuros com um nível alto de complexidade estão a ser afectados por esta alarmante situação", adianta.
Para a Associação, a solução passa pela prescrição de antibióticos, para pessoas e animais, que exige medidas "mais contundentes".
"Os antibióticos eficazes são uma espécie em perigo de extinção e o seu uso deve ser submetido aos princípios ecológicos e integrados num conceito de desenvolvimento sustentável global", adianta.
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