domingo, 26 de maio de 2013

RACISMO… BASTA.


Há ainda muito a fazer para reduzir o número de países onde existe forte sentimento racista. Os dados que constam da pequena notícia que seguidamente se publica ajudam a entender a dimensão do fenómeno.
Parece-me claro que a “instrução” dum povo, a par do sucesso da integração que possa ser alcançado pelas (e junto das) minorias são factores determinantes para atenuar o racismo e propiciar a igualdade de tratamento entre pessoas, independentemente da sua cor, credo ou origem social.


Uma pesquisa internacional, desenvolvida pelo Washington Post, revelou quais os países mais racistas do mundo. A pesquisa perguntou a milhares de pessoas de todo o mundo se gostaria de ter vizinhos de uma outra raça que não a sua, e os resultados são, em alguns casos, chocantes.
Segundo o mapa, os países mais intolerantes são do mundo em desenvolvimento, com Hong Kong, Bangladesh, Jordânia e Índia a liderarem a lista. O estudo World Value Survey diz, por outro lado, que é no Oeste que estão os países racialmente mais harmoniosos, como Reino Unido, Estados Unidos, Canadá e Austrália. Também nações da América do Sul, como o Brasil ou Argentina, fazem boa figura.
O estudo dividiu as respostas em sete níveis: os países em que entre 0 e 5% da população não gostaria de ser vizinho de um cidadão de outra raça, e as percentagens seguintes: entre 5 e 9,9%; 10 e 14,9%; 15 e 19,9%; 20 e 29,9%; 30 e 39,9% e mais de 40%.
Na Europa, e enquanto o Reino Unido e os países nórdicos conseguiram os melhores resultados, nações como a França encontram-se a meio da tabela – este país tem entre 20 e 29,9% de intolerantes.
O país com a maior proporção de pessoas a expressar opiniões racistas foi Hong Kong, com uns alarmantes 71,8%. Segue-se o Bangladesh, com 71,7%, a Jordânia, com 51,4% e a Índia com 43,5%.

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