Descobertas
pinturas que podem “mudar” a história. São quase 5.000 pinturas rupestres com
motivos vários e cuja datação ainda decorre.
Arqueólogos no México descobriram 4.926
pinturas rupestres em Burgos, no Estado de Tamaulipas, na região Nordeste do
país. As imagens em vermelho, amarelo, preto e branco representam pessoas,
animais e insectos, assim como o céu e imagens abstractas.
As pinturas foram encontradas em 11
locais diferentes. Numa caverna específica, as paredes estavam cobertas com
1.550 imagens.
Até então acreditava-se que a região não
tinha sido povoada por culturas antigas. Mas as pinturas sugerem que pelo menos
três grupos de povos caçadores moraram na serra de San Carlos.
Os especialistas ainda não foram capazes
de datar as pinturas, mas esperam descobrir a idade aproximada depois de
analisar quimicamente a tinta usada.
Segundo o arqueólogo Gustavo Ramirez, do
Instituto Nacional de Antropologia e História (Inah, na sigla em espanhol), as
pinturas estão a ser consideradas um achado importante porque documentam a
presença de povos pré-hispânicos numa região onde «antes se dizia não existir
nada».
A arqueóloga Martha Garcia Sanchez, que
também está envolvida no estudo do Inah, disse que se sabe muito pouco sobre as
culturas que viveram em Tamaulipas. «Esses grupos escaparam do domínio espanhol
por 200 anos porque fugiram para a Serra San Carlos, onde encontraram água,
plantas e animais para se alimentarem.»
Os resultados foram apresentados durante
a segunda reunião de Arqueologia Histórica, no Museu Nacional de História do
México.
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