sábado, 12 de outubro de 2013

PROTEGER O AMBIENTE


Todos sabemos que o desenvolvimento económico teve na sua génese o recurso a uma fonte de energia barata (carvão, petróleo, etc), mas cuja utilização generalizada coloca graves problemas ambientais que, no início, não foram valorizados.

O Japão procura - com o projecto que em baixo é notícia - ajudar os países que estão em vias de desenvolvimento a fazê-lo mas de modo ambientalmente mais seguro. A ideia parece estar correcta e julgo que é “o mínimo” que se exige aos países mais desenvolvidos, é que se associem ao esforço de gerar riqueza nas demais nações, custeando o acréscimo de custos resultante de uma utilização energética mais amiga do planeta.


O governo do Japão desenvolveu o “Joint Credit Mechanism” (JCM), que se destina a abrandar a mudança climática e ajudar os países em desenvolvimento a alcançarem um crescimento de baixo carbono, através da mobilização de tecnologia, mercados e finanças.
O JCM visa facilitar a difusão de tecnologias, produtos, sistemas, serviços e infra-estruturas de ponta de baixo carbono, bem como contribuir para o desenvolvimento sustentável dos países em desenvolvimento. Também visa avaliar a redução dos níveis de emissões de gases com efeito estufa de forma quantitativa, através da aplicação da medição, notificação e verificação de metodologias.
O JCM vai, no fundo, contribuir para facilitar as acções globais de redução das emissões. Um projecto na Mongólia, por exemplo, pretende substituir as caldeiras a carvão convencionais por outras novas, energeticamente eficientes. A redução do uso de carvão não só irá contribuir para o abrandamento da mudança do clima, como também melhorará a eficiência económica e a qualidade do ar.
Neste caso, o Japão e o país anfitrião estabelecem uma comissão conjunta para executar o JCM. O comité desenvolve e adopta regras e directrizes e fica encarregue de evitar que os seus projectos sejam registados por quaisquer outros mecanismos internacionais, evitando uma dupla contagem na redução das emissões.
Um número crescente de países está a unir-se ao JCM, que este ano entrou numa nova fase. Depois dos esforços contínuos para desenvolver o conceito, através de vários estudos e discussões com os países parceiros, o JCM já está pronto para ser implementado.
Em Janeiro, a Mongólia assinou um pacto bilateral com o Japão de forma a implementar o JCM na sua capital. Desde então, o Bangladesh, a Etiópia, o Quénia, as Maldivas, o Vietname e Laos também se juntaram à iniciativa, adianta o Guardian.

Sem comentários:

Enviar um comentário