sábado, 11 de janeiro de 2014

PINGUINS DESLOCAM-SE COMO O TRÁFEGO AUTOMÓVEL


A notícia que de seguida se publica é uma mera curiosidade, onde se evidencia que a deslocação dos pinguins imperador, quando se encontram concentrados em grande número, origina que se desloquem de modo semelhante ao que adoptamos quando nos encontramos numa fila de trânsito que se caracterize pelo pára-arranca.


Nos invernos rigorosos da Antárctida, os pinguins imperador formam grupos compactos para se protegerem das baixas temperaturas e dos ventos severos. Estes grupos permitem aos pinguins conservar calor e energia. Porém, para se movimentarem, é necessário um esforço complexo conjunto.
Ao visualizarem vídeos de grupos de pinguins durante o inverno, um grupo de investigadores concluiu que os animais se movimentam segundo um padrão ondulatório. Para estudarem a propagação da onda – neste caso a movimentação dos pinguins – os investigadores aplicaram um modelo matemático que é utilizado para estudar os movimentos dos bandos de pássaros, dos cardumes de peixes e dos congestionamentos rodoviários.
Aplicando o modelo, os cientistas concluíram que estes grupos compactos funcionavam de maneira muito semelhante ao pára e arranca do trânsito. Basta que cada pinguim se movimente ligeiramente para que os outros pinguins reajam e também se movimentem. Esta acção permite aos pinguins manter a distância ideal uns dos outros, mantendo o grupo conciso e conservando o calor. As conclusões dos investigadores foram publicadas num artigo no New Jounal of Physics – “The origin of traveling waves in na emperro penguin huddle”, refere o Scientific American.
Através desta forma de locomoção, os pinguins conseguem movimentar-se conservando o calor e a energia. Com excepção dos pinguins que ficam nos extremos do grupo todos os outros estão sempre rodeados.

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